O DIÁLOGO COMO UMA FORÇA TRANSFORMADORA NO JOGO DA LINGUAGEM

Autori

DOI:

https://doi.org/10.26512/pl.v11i22.41872

Parole chiave:

Gadamer. Hermenêutica. Diálogo. Força Transformadora. Jogo da Linguagem.

Abstract

Buscamos discutir o potencial do diálogo, como uma força transformadora, para dinamização das relações intersubjetivas, de acordo com a filosofia hermenêutica de Hans-Georg Gadamer. Neste sentido, relacionamos essa prática comunicativa ao modelo estruturante do jogo, conforme a abordagem gadameriana. Ancoramos as análises, principalmente, nos seguintes escritos desse filósofo: Verdade e Método I (2015); Verdade e Método II (2011); Hermenêutica em Retrospectiva (2007); Elogio da Teoria (2001). Problematizamos a efetividade da força do diálogo, frente à incapacidade de desenvolvimento dessa prática comunicacional, em nossos dias. Argumentamos que, o diálogo segue o curso do jogo da linguagem e, neste sentido, os sujeitos, partícipes desse movimento, devem intencionar alcançar o entendimento mútuo. Com base nas análises, a força que subjaz o diálogo pode possibilitar redimensionamentos na relação eu-tu-mundo, perspectiva contributiva para reflexão de caminhos viáveis para a superação de conflitos, assim como estreitamento de vínculos sociais.

Downloads

I dati di download non sono ancora disponibili.

Biografia autore

Renata Adrian Ribeiro Santos Ramos, Universidade do Vale do Rio dos Sinos

Licenciada em Pedagogia pela Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS); Especialista em Alfabetização pela UEFS; Especialista em Supervisão Escolar pela UEFS; Especialista em Coordenação Pedagógica pela Universidade Federal da Bahia; Mestre em Educação pela UEFS. Cursa doutorado em Filosofia na Universidade do Vale do Rio dos Sinos. Atualmente é Professora Assistente da Universidade do Estado da Bahia. Desenvolve trabalhos de ensino, pesquisa e extensão na área de Educação e Filosofia, envolvendo os temas: Infância e Educação Infantil.

Riferimenti bibliografici

ANJOS, Pedro Germano. A filosofia hermenêutica de Hans-Georg Gadamer e as escolhas orçamentárias de políticas públicas. Prismas: Dir., Pol. Publ. e Mundial., Brasília, v. 6, n. 2, p. 265-303, jul./dez. 2009. DOI: https://doi.org/10.5102/prismas.v6i2.846.

ALMEIDA, Custódio Luiz S. Hermenêutica e Dialética: Dos estudos platônicos ao encontro com Hegel. Coleção filosofia 135. Porto Alegre, RS: EDIPUCRS, 2000.

FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. São Paulo: Paz e Terra, 1974.

FREIRE, Paulo; FAUNDEZ, Antonio. Por uma pedagogia da pergunta. 8. Ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1985.

GADAMER, Hans-Georg. Elogio da Teoria. Traduzido por João Tiago Proença. Lisboa: Edições 70, 2001.

GADAMER, Hans-Georg A razão na época da ciência. Tradução de Ângela Dias. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1983.

GADAMER, Hans-Georg. Hermenêutica em Retrospectiva: Hermenêutica e Filosofia Prática. Tradução: Marco Antônio Casanova. Petrópolis, RJ: Vozes, 2007.

GADAMER, Hans-Georg. Verdade e método I: traços fundamentais de uma hermenêutica filosófica. 15. ed. Tradução: Flávio Paulo Meurer. Petrópolis: Vozes, 2004.

GADAMER, Hans-Georg. Verdade e método II: complementos e índice. 6. ed. Tradução: Enio Paulo Giachini. Petrópolis: Vozes, 2011.

HABERMAS, Jürgen. Consciência moral e agir comunicativo. Tradução: Guido A. de Almeida. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1989.

HEIDEGGER, Martin. Ser e Tempo. Tradução de Maria Sá Cavalcante Schuback. Petrópolis: Vozes. 4ª ed, 2009.

RIBEIRO, Felipe. Hermenêutica, Crítica Da Ideologia e Reconstrução: Sobre as Críticas de Habermas a Gadamer. Kínesis, Vol. XII, n° 31, julho 2020, p. 409-443. DOI: https://doi.org/10.36311/1984-8900.2020.v12n31.p409-443c.

RODHEN, Luiz. Pressuposto ético da alteridade na hermenêutica filosófica à luz do sofista de Platão. Trans/Form/Ação, Marília, v. 44, n. 3, p. 257-276, Jul./Set., 2021. DOI: https://doi.org/10.1590/0101-3173.2021.v44n3.21.p257.

RODHEN, Luiz. Gadamer. ROSSANO, P. Os Filósofos Clássicos da História: De Ortega y Gasset a Vattimo. Volume 3; 2ª edição; editora Vozes, 2009.

RODHEN, Luiz. O Outro Também Pode Ter Razão – Para Além de Ele Ter Apenas seus Direitos Reconhecidos. Kriterion, Belo Horizonte, nº 148, abr./2021, p. 259-276. Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/kriterion/article/view/34508/27296. Acesso em: 20 de junho de 2022.

SANTOS, Manuela. Aristóteles e a questão da dynamis - desde a ótica de Martin Heidegger. PERIAGOGE - UCB -V. 1, N. 1, 2018, p. 40-60. Disponível em: https://portalrevistas.ucb.br/index.php/periagoge/article/view/8918. Acesso em: 20 de junho de 2022.

TESTA, Edimarcio. A Phronesis como forma de hermenêutica. Griot: Revista de Filosofia, Amargosa – BA, v.21 n.2, p.148-160, junho, 2021. DOI: https://doi.org/10.31977/grirfi.v21i2.2289.

VALLE, Lílian de Aragão B. do. Aristóteles e a práxis: uma filosofia do movimento. Educação (Porto Alegre, impresso), v. 37, n. 2, p. 263-277, maio-ago. 2014. DOI: https://doi.org/10.15448/1981-2582.2014.2.15563.

##submission.downloads##

Pubblicato

2022-09-19

Come citare

Ribeiro Santos Ramos, R. A. (2022). O DIÁLOGO COMO UMA FORÇA TRANSFORMADORA NO JOGO DA LINGUAGEM . PÓLEMOS – Revista De Estudantes De Filosofia Da Universidade De Brasília, 11(22), 69–84. https://doi.org/10.26512/pl.v11i22.41872

Fascicolo

Sezione

Artigos