O DUALISMO METODOLÓGICO HEIDEGGERIANO
a fenomenologia-hermenêutica como desconstruir e ressignificar
DOI :
https://doi.org/10.26512/pl.v11i24.46198Mots-clés :
Heidegger. Ontologia Antiga. Dasein. Desconstruir. RessignificarRésumé
Este artigo busca demonstrar como a crítica de Heidegger à ontologia Antiga pode ser entendida a partir de dois aspectos metodológicos, quais sejam: desconstrução (Dekonstruktion) e ressignificação (Umformulieren). Nesse sentido, a crítica de Heidegger à tradição filosófica constitui-se como um passo de volta às fontes dos conceitos ontológicos tradicionais a fim de desconstruí-los e ressignificá-los, pois, para Heidegger, tais conceitos estão comprometidos pelo esquecimento da diferença ontológica entre ser e ente e, dessa forma, representam um legado histórico deixado pela tradição ao Dasein que pensa o homem como uma compreensão racional e lógica de si; e isso desemboca em uma não compreensão da essência mundana do homem, descrita por Heidegger, em Ser e tempo como ser-no-mundo. Posto isso, o objetivo deste artigo é descrever como a fenomenologia-hermenêutica de Heidegger pode ser compreendida metodologicamente como um duplo processo que desconstrói e ressignifica o legado histórico deixado ao Dasein pela ontologia antiga.
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