SCHILLER E A PROMESSA POLÍTICA DA EDUCAÇÃO ESTÉTICA
DOI:
https://doi.org/10.26512/pl.v12i25.48406Palabras clave:
Friedrich Schiller. Estética. Política.Resumen
Este trabalho investiga como a teoria do filósofo Friedrich Schiller sobre a beleza apresenta um novo tipo de liberdade, com o estado estético da mente, que carrega uma promessa política. Schiller defendeu que, quando contempla a beleza, nenhuma aptidão domina o sujeito, que atinge um estado de suspensão, ativo e passivo ao mesmo tempo: o estado estético. Nele, ambas as suas legislações, sensibilidade e razão, se harmonizam. Jacques Rancière argumentou, em Mal-estar na estética, que a educação estética de Schiller pode ser uma alternativa à ideia de revolução política, por configurar uma nova experiência do sensível onde todos são iguais. Como apontou Rancière, há, na experiência do jogo estético, a revogação do domínio que a razão estabelecia sobre a sensibilidade, tal como daquele empreendido pelo opressor sobre o oprimido. Este regime da autonomia na forma de experiência do sensível se lança, para além do estético, ao político, da beleza à liberdade.
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