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DOI:
https://doi.org/10.26512/pl.v8i16.26982Palabras clave:
Epistemologia. Virtude. Ceticismo. Christopher Hookway.Resumen
Este artigo expõe a concepção de epistemologia de Christopher Hookway, contrapondo-a à epistemologia analítica tradicional e apresentando os argumentos do autor em defesa de suas teses principais, a saber, (a) a epistemologia não precisa necessariamente ter os conceitos de conhecimento e justificação como ponto de partida, pois (b) atividades cognitivas, e não estados cognitivos, são o foco de nossa vida intelectual e (c) virtudes e emoções cumprem um papel fundamental em tais atividades. Na primeira seção a epistemologia da virtude e alguns de seus elementos principais são introduzidos, para que possamos situar a teoria de Hookway; na segunda seção é apresentado o projeto de pesquisa da epistemologia contemporânea e algumas razões pelas quais ele é insatisfatório; na terceira seção a reorientação da epistemologia proposta por Hookway e a função das virtudes intelectuais nas atividades epistêmicas e na resolução de problemas epistemológicos são elaboradas; por fim, algumas consequências do uso do conceito de virtude na epistemologia são discutidos.
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