SOCRÁTES, A FILOSOFIA E A CIDADE

considerações a partir da “Apologia de Sócrates”, de Platão

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.26512/pl.v7i13.14653

Palabras clave:

Platão. Apologia de Sócrates. Discurso filosófico. Pólis grega.

Resumen

O julgamento de Sócrates, ocorrido em Atenas no ano de 399 a.C., encontra-se entre os fatos mais marcantes da história da Grécia Antiga. Uma das maiores referências a esse acontecimento encontra-se na Apologia de Sócrates, escrita por Platão, que fornece o panorama para pensarmos os problemas de legitimação da filosofia no espaço da pólis, bem como sua relação com as outras vozes da cidade, tradicionais ou não. Nesse contexto, impõe-se à  filosofia a tarefa de construir para si mesma uma forma discursiva apropriada. O objetivo deste texto é apresentar a Apologia de Sócrates como a elaboração de um paradigma discursivo para a filosofia. Para tanto, será necessário desenvolver as distinções conceituais entre essa modalidade de discurso e as demais poética (religião), sofística (educação) e retórica (política).

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Deivid Junio Moraes, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Doutorando na linha de pesquisa de História da Filosofia pelo Programa de Pós-Graduação em Filosofia da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Mestre em Estética e Filosofia da Arte pelo Programa de Pós-Graduação em Filosofia da Universidade Federal de Ouro Preto. Graduado em Filosofia, licenciatura (2012) e bacharelado (2013), pela Universidade Federal de Ouro Preto. Atualmente é professor de educação básica, lecionando filosofia na rede estadual de ensino (MG). Interessado em Filosofia Antiga, e na recepção da forma dialógica da filosofia de Platão. Interessa-se também por história e crítica de arte, preservação de memórias e literatura.

Citas

ARISTÓFANES. As Nuvens. Tradução de Gilda Maria Reale Starzynski. In: PESSANHA, José A. Motta (Ed.). Sócrates. 2. ed. São Paulo: Abril Cultural, 1980. p. 167-222. (Os Pensadores)

CASSIN, Bárbara. O efeito sofístico: sofística, filosofia, retórica, literatura. Tradução de Ana Lúcia de Oliveira, Maria Cristina Franco Ferraz e Paulo Pinheiro. São Paulo: 34, 2005.

GUTHRIE, W. K. C. Os sofistas. Tradução de João Rezende Costa. São Paulo: Paulus, 1995.

HADOT, Pierre. O que é Filosofia Antiga? Tradução de Dion Davi Macedo. 6. ed. São Paulo: Loyola, 2014.

JAEGER, Werner. Paidéia: a formação do homem grego. Tradução de Artur M. Parreira. 6. ed. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2013.

PLATÃO. Apologia de Sócrates, Eutífron, Críton. Tradução de André Malta. Porto Alegre: L&PM, 2008.

_________. Diálogos. Tradução de Carlos Alberto Nunes. Belém: EDUFPA, 1973. 13 v.

_________. Mênon. Tradução de Maura Iglésias. Rio de Janeiro: Ed. PUC-Rio; Loyola, 2001.

ROSSETTI, Livio. O diálogo socrático. Tradução de Janaína Mafra. São Paulo: Paulus, 2015.

VERNANT, Jean-Pierre. As origens do pensamento grego. Tradução de Ísis Borges B. da Fonseca. Rio de Janeiro: Difel, 2002.

Publicado

2018-07-31

Cómo citar

Moraes, D. J. (2018). SOCRÁTES, A FILOSOFIA E A CIDADE: considerações a partir da “Apologia de Sócrates”, de Platão. PÓLEMOS – Revista De Estudantes De Filosofia Da Universidade De Brasília, 7(13), 10–19. https://doi.org/10.26512/pl.v7i13.14653

Número

Sección

Artigos