A FORMAÇÃO PARA O ENSINO DE FILOSOFIA DE 2004-2014

dez anos após as lutas pelas conquistas, quais serão os “novos” desafios?

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.26512/pl.v4i8.11700

Palabras clave:

Ensino de Filosofia. Formação de Professores. Ensino Médio.

Resumen

O presente artigo tem como objetivo fazer uma reflexão sobre os últimos dez anos de discussões sobre o ensino de Filosofia e a formação de professores-filósofos para a atuação no ensino médio. Esse trabalho tem como marco inicial um balanço feito no ano de 2004, partindo dos dois anos que precedem o parecer 2006/4 do CNE que trazia a exigência da presença da Filosofia e da Sociologia como disciplinas obrigatórias em todos os currículos das escolas de ensino médio do país em 7 de julho de 2006. Trabalhando com os debates surgidos neste período inicial (2004-2006) procuramos entender os seus desdobramentos até a homologação da lei nº 11.683 de 2 junho de 2008, que tornava o ensino das disciplinas de Sociologia e de Filosofia efetivamente como obrigatório; e os momentos posteriores, com o processo de consolidação das conquistas e ensaios de respostas aos novos desafios do ensino. Para isso, utilizamos como referencial teórico a história do tempo presente, trabalhando com alguns documentos oficiais, reportagens, notícias e sites dos Fóruns de Filosofia e da ANPOF.

PALAVRAS-CHAVE: Ensino de Filosofia; Formação de Professores; Ensino Médio

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Dimas Augusto Martorello Fernades, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro

Mestrando em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RIO).

Leonardo Luís Costa e Silva Giorno, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro

Graduando em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RIO).

Citas

AREND, Silvia Maria Fávero e MACEDO, Fábio. Sobre a história do tempo presente: Entrevista com o historiador Henry Rousso.Tempo e Argumento. Revista do PPG em História. Florianópolis, v. 1, n. 1, p. 201-216 jan. / jun. 2009.

BOURDIEU, Pierre. A distinção: crítica social do julgamento. São Paulo: Edusp; Porto Alegre, RS: Zouk, 2007.

COSTA, Alexandre. Heráclito: Fragmentos Contextualizados. Tradução, apresentação e comentários por Alexandre Costa. Rio de Janeiro: Diefel, 2002.

CUNHA, Luís Antônio. O desenvolvimento meandroso da Educação Brasileira entre o Estado e o mercado.Educ. Soc., Campinas, vol. 28, n. 100 - Especial, p. 809-829, out. 2 0 0 7 . D i s p o n í v e l e m : http://www.cedes.unicamp.br

DAYRELL, Juarez. A escola “faz” as juventudes? Reflexões em torno da socialização juvenil. Educ. Soc., Campinas, vol. 28, n. 100 - Especial, p. 1105-1128, out. 2007.

DINIZ PEREIRA, Júlio Emílio. O ovo ou a galinha: a crise da profissão docente e a aparente falta de perspectiva para a educação brasileira. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, Brasília v.32; n 230, jan. abr. 2011, p.34-51.

EPICURO. Carta sobre a Felicidade (a Meneceu). Trad. Álvaro Lorencini e Enzo del Carratore. São Paulo: Editora da Unesp, 2002.

TRENTIN, Renê e GOTO, Roberto. (orgs.). A filosofia e seu ensino. Caminhos e sentidos. Edições Loyola, São Paulo, 2009.

ALVES, Dalton José. Cap. 2 - O ensino de Filosofia na educação escolar brasileira: conquistas e novos desafios.In:A filosofia e seu ensino. Caminhos e sentidos. Edições Loyola, São Paulo, 2009.

SILVEIRA, Rêne José Trentin. Cap. 3 - F i l o s o f i a e s e g u r a n ç a n a c i o n a l : o afastamento da Filosofia do currículo do ensino médio no contexto do regime civil-militar pós-1964. In:. A filosofia e seu ensino. Caminhos e sentidos. Edições Loyola, São Paulo, 2009.

RODRIGO, Lídia Maria. Cap. 4- O filósofo e o professor de Filosofia: práticas em comparação.In:A filosofia e seu ensino. Caminhos e sentidos. Edições Loyola, São Paulo, 2009.

Publicado

2016-12-06

Cómo citar

Martorello Fernades, D. A. ., & Costa e Silva Giorno, L. L. (2016). A FORMAÇÃO PARA O ENSINO DE FILOSOFIA DE 2004-2014: dez anos após as lutas pelas conquistas, quais serão os “novos” desafios?. PÓLEMOS – Revista De Estudantes De Filosofia Da Universidade De Brasília, 4(8), 93–104. https://doi.org/10.26512/pl.v4i8.11700

Número

Sección

Artigos