PHAINÓMENON E PHANTASÍA NO CETICISMO DE SEXTO EMPÍRICO

Autor/innen

DOI:

https://doi.org/10.26512/pl.v9i17.26886

Schlagworte:

Pirronismo. Phainómenon. Phantasía. Sexto Empírico.

Abstract

Além de motivar a suspensão de juízo [epokhé], o cético também aceita o que aparece [phainómenon] e faz desse assentimento seu critério de ação. Nesse sentido, o conceito de phainómenon é também fundamental para o pirronismo antigo; sua definição, entretanto, está intimamente relacionada com a ideia de aparência [phantasía], o que pode gerar certa confusão com o sentido deste outro termo. A phantasía ou a aparência de algo se refere a um evento subjetivo, algo que ocorre na mente do sujeito; já o phainómenon ou a coisa mesma que aparece é um evento objetivo e independente de qualquer sujeito. Portanto, faz-se necessário delimitar de modo mais preciso os contornos de cada um desses conceitos dentro do ceticismo pirrônico. A proposta deste artigo é jogar alguma luz principalmente sobre esses dois conceitos, a saber, phainómenon e phantasía, e tentar esclarecer suas diferenças e semelhanças. Para esse propósito, tomaremos como referência principal o texto Hipotipóses pirronianas, de Sexto Empírico.

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Autor/innen-Biografie

Juliomar Marques Silva, Universidade Federal da Bahia

Possui Graduação e Mestrado em filosofia pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Atualmente desenvolve pesquisa de doutorado também em filosofia nesta mesma universidade. Foi professor substituto do departamento de filosofia da UFBA no ano de 2017. Integrante do grupo de pesquisa Investigações Filosóficas: Mente, Realidade e Conhecimento. Durante a graduação foi bolsista de programas como o PIBIC (Programa de Bolsas de Iniciação Científica) e o PIBID (Programa de Bolsas de Iniciação à Docência). Desde o início da graduação desenvolve pesquisa relacionada ao ceticismo antigo, em particular nas Hipotiposes Pirronianas de Sexto Empírico.

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Veröffentlicht

2020-02-10

Zitationsvorschlag

Marques Silva, J. . (2020). PHAINÓMENON E PHANTASÍA NO CETICISMO DE SEXTO EMPÍRICO. PÓLEMOS – Revista De Estudantes De Filosofia Da Universidade De Brasília, 9(17), 10–29. https://doi.org/10.26512/pl.v9i17.26886

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