“OBSERVADOR, FLÂNEUR, FILÓSOFO, COMO QUISEREM”
Roberto Bicelli, o poeta trapeiro
DOI:
https://doi.org/10.26512/pl.v8i15.22722Palavras-chave:
Roberto Bicelli. Baudelaire. Breton. Surrealismo. Roberto Piva.Resumo
Este ensaio procura inserir o poeta Roberto Bicelli na tradição surrealista da poesia; para tanto, faz ver na poesia do autor brasileiro certas figuras poéticas de matriz baudelairiana, como as do flâneur e do trapeiro. Por um lado, procura-se mostrar o lugar de Bicelli na geração de autores que inclui nomes como Roberto Piva; a análise de certos poemas de Bicelli na primeira edição do livro Antes que eu me esqueça tem em vista, por outro lado, encontrar referências implícitas e explícitas de cânones da poesia do século XX, que permitirão vê-lo como um poeta que é, sobretudo, um atento leitor de poesia, não o reduzindo a mero difusor de cânones. Quer-se mostrar, assim, a consciência histórica e originalidade da poesia de Bicelli.
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