PODERÁ A CIÊNCIA COGNITIVA EXPLICAR OS ASPECTOS QUALITATIVOS DE NOSSOS ESTADOS MENTAIS?
DOI:
https://doi.org/10.26512/pl.v3i5.11586Palavras-chave:
Qualia. Ciência Cognitiva. Materialismo.Resumo
Neste artigo, argumentarei que dois argumentos famosos que pretendem mostrar a impossibilidade de uma abordagem científica dos aspectos qualitativo de nossos estados mentais não conseguem sustentar essa conclusão. Para isso, primeiro apresento uma definição geral de Ciência Cognitiva, atentando para seu caráter interdisciplinar. Em um segundo momento, faço algumas considerações teóricas e metodológicas sobre como uma investigação interdisciplinar acerca da mente pode ser dada dentro do que chamo de Ciência Cognitiva. Por fim, termino o artigo tentando mostrar que as dificuldades apresentadas na primeira parte do texto podem ser superadas por uma investigação interdisciplinar da mente baseada nos pressupostos aqui delineados.
Downloads
Referências
CHURCHLAND, P. M. Eliminative materialism and the propositional attitudes. In: The Journal of Philosophy, 78: 67-90, 1981.
CHURCHLAND, P. M. (1989). Knowing Qualia: A Reply to Jackson. In: CHURCHLAND, P. M; CHURCHLAND, P. S. On the Contrary. Cambridge: MIT Press, 1998.
DARDEN, L. e MAULL, N. (1977) Interfield theories. In: DARDEN, L. (Org.). Reasoning in Biological Discoveries. Cambridge: Cambridge University Press, 2006.
DENNETT, D. (1969). Content and Consciousness. New York: Routledge, 1996.
DENNETT, D. (1981). Three kinds of intentional psychology. In: DENNETT, D. The Intentional Stance. Cambridge: MIT Press, 1987.
DENNETT, D. (1988)Quining Qualia. CHALMERS, D. (Org.). Philosophy of Mind Classical and Contemporary Readings. New York: Oxford University Press, 2002.
DENNETT, D. (1991). Consciousness Explained.London: Penguin Books, 1993.
GARDNER, H. (1987). The mind’s new science. Basic Books, 1987.
JACKSON, F. Epiphenomenal qualia. In: Philosophical Quarterly, 32: 127-136, 1982.
JACKSON, F. What Mary didn't know. In: Journal of Philosophy, 83: 291-5, 1986.
KOLAK, D.; HIRSTEIN, W.; MANDIK, P.; WASKAN, J.Cognitive science: an introduction to mind and brain. New York: Routledge, 2006.
LEWIS, D. (1988). What experience teaches. In: CHALMERS, D. (Org.). Philosophy of Mind Classical and Contemporary Readings. New York: Oxford University Press, 2002.
MCCAULEY, R. and BECHTEL, W. Explanatory Pluralism and Heuristic Identity Theory. In Theory and Psychology, 11: 736-60, 2001.
NEMIROW, L. (1988). Physicalism and the cognitive role of acquaintance. In: LYCAN, W. (Org.). (1988). Mind and cognition: an anthology. Oxford: Blackwell, 1988.
NAGEL, T. (1974). What is it like to be a bat?In: Philosophical Review, 83: 435-456, 1974.
STILLING, N.; WEISLER, S.; CHASE, C.; FEINSTEIN, M.; GARFIELD, J. e RISSLAND, E. (1995). Cognitive science: an introduction. 2nd Edition. Cambridge: MIT Press, 1995.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2016 Pólemos
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Todos os trabalhos que forem aceitos para publicação, após o devido processo avaliativo, serão publicados sob uma licença Creative Commons, na modalidade Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International Public License (CC BY-NC-ND 4.0). Esta licença permite que qualquer pessoa copie e distribua a obra total e derivadas criadas a partir dela, desde que seja dado crédito (atribuição) ao autor / Ã autora / aos autores / às autoras.
