O Princípio da Primazia no Direito da União Europeia
Mots-clés :
Constitucionalismo Supranacional. União Europeia. Controle de Constitucionalidade. Jurisdição Constitucional. Princípio da Primazia.Résumé
O Tratado da União Europeia e o Tratado de Funcionamento da União Europeia representam uma quase Constituição Europeia em sentido material, pelo próprio conteúdo dos direitos fundamentais que albergam. O Tribunal de Justiça da União Europeia tem exercido um típico controle de constitucionalidade, a despeito de a União Europeia não ter adotado, ainda, uma constituição formal. Esse controle tem se concretizado com o emprego, em especial, do Princípio da Primazia, cuja aplicação busca a resolução de conflitos entre o Direito dos Estados-Membros e o Direito da União Europeia no processo de integração europeia.Téléchargements
Les données relatives au téléchargement ne sont pas encore disponibles.
Références
AMARAL, D.F., e PIÇARRA, N. 2008. O Tratado de Lisboa e o Princípio do Primado do Direito da União Europeia: ‘uma evolução da continuidade’. Revista Mestrado em Direito N.9. Osasco-São Paulo: Edifieo.
BIACCHI GOMES, E./HARDMAN REIS, T. 2002. Direito Constitucional Europeu ”“ Rumos da Construção. São Paulo: Editora Juruá.
BORCHARDT, K.D. O ABC do Direito da União Europeia. Luxemburgo: Serviço de Publicações da União Europeia. Disponível em: http://eurlex.europa.eu/pt/editorial/abc.pdf.
Acesso em 12/7/2013.
BODIN, J. 1955. The six books of the Commonwealth. Oxford: Basil Blackwell Oxford. Tradução para o inglês de M. J. TOOLEY. Disponível no formato digital
em http://www.constitution.org/bodin/bodin_.htm.
BONAVIDES, P. 2003. Curso de Direito Constitucional. 13ª edição. São Paulo: Malheiros.
BONAVIDES, P. 2011. Revista Latino-Americana de Estudos Constitucionais. Fortaleza-CE: Edições Demócrito Rocha, n. 12.
BONAVIDES, P. 2006. Revista Latino-Americana de Estudos Constitucionais. Fortaleza-CE: Edições Demócrito Rocha, n. 7.
BONAVIDES, P. 2008. Revista Latino-Americana de Estudos Constitucionais. Fortaleza-CE: Edições Demócrito Rocha, n. 9.
BRUNKHORST, H. 2011. Alguns Problemas Conceituais e Estruturais do Cosmopolitismo Global. Em: Revista Brasileira de Ciências Sociais, Tradução Sebastião Nascimento. Vol. 26, nº 76. São Paulo: ANPOCS, p. 7- 38, junho 2011. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rbcsoc/v26n76/02.pdf
CAMPOS, J.M. 1994. Direito Comunitário. 4ª edição. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.
CANOTILHO GOMES, J.J. 1998. Direito Constitucional e Teoria da Constituição. 2ª edição. Coimbra: Almedina.
CREMONA, M. 2013. The Judgment - Framing the Argument, em TIZZANO, A.,
KOKOTT, J., PRECHAL, S. Court of Justice of the European Union: 50th Anniversary of the Judgment in Van Gend en Loos 1963-2013. Luxembourg: Office des publications de l’Union européenne.
FERRAJOLI, L. 2002. A soberania no mundo moderno. São Paulo: Martins Fontes. Tradução de Carlo Coccioli e Marcio Lauria Filho.
FINNEMORE, M. 1996. National Interests in International Society. New York: Cornell University Press.
GLOSSÁRIO EUROPA. Subsidiariedade. União Europeia. Último acesso: 24/05/2014.
http://europa.eu/legislation_summaries/glossary/subsidiarity_pt.htm
GOUCHA SOURES, A. 2011. Tratado de Nice, em J. FERREIRA DO AMARAL, J.M.
BRANDÃO DE BRITO, M.F ROLLO, Portugal e a Europa. Dicionário. Lisboa: Tinta da China. http://pascal.iseg.utl.pt/~socius/publicacoes/wp/wp102.pdf
HABERMAS, J. 2012. Sobre a Constituição da Europa. São Paulo: Editora UNESP.
HÄBERLE, P. 2009. Conversas Acadêmicas com Peter Häberle. Org. Diego Valadez. Saraiva.
KEOHANA, R.O. 1989. International Institutions and State Power: Essays in International Relations Theory. Boulder: Westview.
KWIECIÉN, R. 2005. The Primacy of European Union Law over National Law Under the Constitutional Treaty, em German Law Journal: Review of Developments in German, European and International Jurisprudence (Vol. 6 No.11). Charlottesville: German Law Journal GbR. http://www.germanlawjournal.com/pdfs/FullIssues/pdf_Vol_06_No_11.pdf
NEVES, M. 2012. Transconstitucionalismo. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes.
PERNICE, I. 2013. The Autonomy of the EU Legal Order - Fifty Years After Van
Gend, em TIZZANO, A., KOKOTT, J., PRECHAL, S. Court of Justice of the European Union: 50th Anniversary of the Judgment in Van Gend en Loos 1963-2013. Luxembourg: Office des publications de l’Union européenne.
SIEYÈS, E. 1982. Qu’est-ce que le tiers état? (1789). Rio de Janeiro: reedição PUF.
TAMM, D. 2013. The History of the Court of Justice of the European Union Since its Origin, em COURT OF JUSTICE OF THE EUROPEAN UNION. The Court
of Justice and the Construction of Europe: Analyses and Perspectives on Sixty Years of Case-law. The Hague: Asser Press.
TOMUSCHAT, C. 2013. Introduction, em TIZZANO, A., KOKOTT, J., PRECHAL, S. Court of Justice of the European Union: 50th Anniversary of the Judgment in Van Gend en Loos 1963-2013. Luxembourg: Office des publications de l’Union européenne.
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DAS COMUNIDADES EUROPEIAS. 2009. Comunicado de Impresa no. 104/09. Luxemburgo: Tribunal de Justiça. Disponível em: http://europa.eu/rapid/press-release_CJE-09-104_en.htm
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DA UNIÃO EUROPEIA. 1963. Sentença de 5 de fevereiro, NV Algemene Transport - en Expeditie Onderneming van Gend & Loos v Netherlands Inland Revenue Administration, Petição N° 26/62.
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DA UNIÃO EUROPEIA. 1964. Sentença de 15 de julho, Flaminio Costa v E.N.E.L., Petição N° 6/64.
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DA UNIÃO EUROPEIA. 1978. Sentença de 28 de junho, Simmenthal S.p.A. v. Amministrazione delle Finanze dello Stato, Petição N° 70/77.
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DA UNIÃO EUROPEIA. 1982. Sentença de 6 de outubro, Srl CILFIT and Lanificio di Gavardo SpA v Ministry of Health (reference for a preliminary ruling from the Corte Suprema di Cassazione) (Obligation to request a preliminary ruling), Caso N° 283/81
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DA UNIÃO EUROPEIA. 1986. Sentença de 23 de Abril, Parti écologiste "Les Verts" v European Parliament, Petição N° 294/83.
VILLAR, G.C. 2013. Union Europea y Derechos Fundamentales, em CALLEJÓN, F.B.. Manual de Derecho Constitucional. Madrid: Editorial Tecnos.
ZILLER, J. 2013. Les réactions des milieux institutionnels, nationaux et scientifiques de l’époque, em TIZZANO, A., KOKOTT, J., PRECHAL, S. Court of Justice of the European Union: 50th Anniversary of the Judgment in Van Gend en Loos 1963-2013. Luxembourg: Office des publications de l’Union européenne.
BIACCHI GOMES, E./HARDMAN REIS, T. 2002. Direito Constitucional Europeu ”“ Rumos da Construção. São Paulo: Editora Juruá.
BORCHARDT, K.D. O ABC do Direito da União Europeia. Luxemburgo: Serviço de Publicações da União Europeia. Disponível em: http://eurlex.europa.eu/pt/editorial/abc.pdf.
Acesso em 12/7/2013.
BODIN, J. 1955. The six books of the Commonwealth. Oxford: Basil Blackwell Oxford. Tradução para o inglês de M. J. TOOLEY. Disponível no formato digital
em http://www.constitution.org/bodin/bodin_.htm.
BONAVIDES, P. 2003. Curso de Direito Constitucional. 13ª edição. São Paulo: Malheiros.
BONAVIDES, P. 2011. Revista Latino-Americana de Estudos Constitucionais. Fortaleza-CE: Edições Demócrito Rocha, n. 12.
BONAVIDES, P. 2006. Revista Latino-Americana de Estudos Constitucionais. Fortaleza-CE: Edições Demócrito Rocha, n. 7.
BONAVIDES, P. 2008. Revista Latino-Americana de Estudos Constitucionais. Fortaleza-CE: Edições Demócrito Rocha, n. 9.
BRUNKHORST, H. 2011. Alguns Problemas Conceituais e Estruturais do Cosmopolitismo Global. Em: Revista Brasileira de Ciências Sociais, Tradução Sebastião Nascimento. Vol. 26, nº 76. São Paulo: ANPOCS, p. 7- 38, junho 2011. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rbcsoc/v26n76/02.pdf
CAMPOS, J.M. 1994. Direito Comunitário. 4ª edição. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.
CANOTILHO GOMES, J.J. 1998. Direito Constitucional e Teoria da Constituição. 2ª edição. Coimbra: Almedina.
CREMONA, M. 2013. The Judgment - Framing the Argument, em TIZZANO, A.,
KOKOTT, J., PRECHAL, S. Court of Justice of the European Union: 50th Anniversary of the Judgment in Van Gend en Loos 1963-2013. Luxembourg: Office des publications de l’Union européenne.
FERRAJOLI, L. 2002. A soberania no mundo moderno. São Paulo: Martins Fontes. Tradução de Carlo Coccioli e Marcio Lauria Filho.
FINNEMORE, M. 1996. National Interests in International Society. New York: Cornell University Press.
GLOSSÁRIO EUROPA. Subsidiariedade. União Europeia. Último acesso: 24/05/2014.
http://europa.eu/legislation_summaries/glossary/subsidiarity_pt.htm
GOUCHA SOURES, A. 2011. Tratado de Nice, em J. FERREIRA DO AMARAL, J.M.
BRANDÃO DE BRITO, M.F ROLLO, Portugal e a Europa. Dicionário. Lisboa: Tinta da China. http://pascal.iseg.utl.pt/~socius/publicacoes/wp/wp102.pdf
HABERMAS, J. 2012. Sobre a Constituição da Europa. São Paulo: Editora UNESP.
HÄBERLE, P. 2009. Conversas Acadêmicas com Peter Häberle. Org. Diego Valadez. Saraiva.
KEOHANA, R.O. 1989. International Institutions and State Power: Essays in International Relations Theory. Boulder: Westview.
KWIECIÉN, R. 2005. The Primacy of European Union Law over National Law Under the Constitutional Treaty, em German Law Journal: Review of Developments in German, European and International Jurisprudence (Vol. 6 No.11). Charlottesville: German Law Journal GbR. http://www.germanlawjournal.com/pdfs/FullIssues/pdf_Vol_06_No_11.pdf
NEVES, M. 2012. Transconstitucionalismo. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes.
PERNICE, I. 2013. The Autonomy of the EU Legal Order - Fifty Years After Van
Gend, em TIZZANO, A., KOKOTT, J., PRECHAL, S. Court of Justice of the European Union: 50th Anniversary of the Judgment in Van Gend en Loos 1963-2013. Luxembourg: Office des publications de l’Union européenne.
SIEYÈS, E. 1982. Qu’est-ce que le tiers état? (1789). Rio de Janeiro: reedição PUF.
TAMM, D. 2013. The History of the Court of Justice of the European Union Since its Origin, em COURT OF JUSTICE OF THE EUROPEAN UNION. The Court
of Justice and the Construction of Europe: Analyses and Perspectives on Sixty Years of Case-law. The Hague: Asser Press.
TOMUSCHAT, C. 2013. Introduction, em TIZZANO, A., KOKOTT, J., PRECHAL, S. Court of Justice of the European Union: 50th Anniversary of the Judgment in Van Gend en Loos 1963-2013. Luxembourg: Office des publications de l’Union européenne.
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DAS COMUNIDADES EUROPEIAS. 2009. Comunicado de Impresa no. 104/09. Luxemburgo: Tribunal de Justiça. Disponível em: http://europa.eu/rapid/press-release_CJE-09-104_en.htm
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DA UNIÃO EUROPEIA. 1963. Sentença de 5 de fevereiro, NV Algemene Transport - en Expeditie Onderneming van Gend & Loos v Netherlands Inland Revenue Administration, Petição N° 26/62.
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DA UNIÃO EUROPEIA. 1964. Sentença de 15 de julho, Flaminio Costa v E.N.E.L., Petição N° 6/64.
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DA UNIÃO EUROPEIA. 1978. Sentença de 28 de junho, Simmenthal S.p.A. v. Amministrazione delle Finanze dello Stato, Petição N° 70/77.
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DA UNIÃO EUROPEIA. 1982. Sentença de 6 de outubro, Srl CILFIT and Lanificio di Gavardo SpA v Ministry of Health (reference for a preliminary ruling from the Corte Suprema di Cassazione) (Obligation to request a preliminary ruling), Caso N° 283/81
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DA UNIÃO EUROPEIA. 1986. Sentença de 23 de Abril, Parti écologiste "Les Verts" v European Parliament, Petição N° 294/83.
VILLAR, G.C. 2013. Union Europea y Derechos Fundamentales, em CALLEJÓN, F.B.. Manual de Derecho Constitucional. Madrid: Editorial Tecnos.
ZILLER, J. 2013. Les réactions des milieux institutionnels, nationaux et scientifiques de l’époque, em TIZZANO, A., KOKOTT, J., PRECHAL, S. Court of Justice of the European Union: 50th Anniversary of the Judgment in Van Gend en Loos 1963-2013. Luxembourg: Office des publications de l’Union européenne.
Téléchargements
Publié-e
2016-11-06
Comment citer
Moretti, G. A. S., & Botelho, A. C. M. de P. (2016). O Princípio da Primazia no Direito da União Europeia. Revista Perspectivas Do Desenvolvimento, 4(5). Consulté à l’adresse https://periodicos.unb.br/index.php/perspectivasdodesenvolvimento/article/view/18815
Numéro
Rubrique
Artigos
Licence
Ao enviar um trabalho, o/a autor/a automaticamente abre mão de seus direitos autoriais patrimoniais sobre aquele em prol da Revista, que poderá publicá-lo em qualquer meio,
sendo que os direitos autorais dos trabalhos não publicados são devolvidos ao autor quando o trabalho não for selecionado pelo Conselho Editorial.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho licenciado simultaneamente sob uma licença Creative Commons Attribution License, permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista;
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista;
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) após a decisão de publicação - mas nunca durante os processos editoriais -, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
- Autores mantêm os direitos autorais sobre as fotografias apresentadas em ensaios fotográficos, devendo seguir as indicações nos itens anteriores.