A experiência da Cooperativa de Trabalhadores Cegos (COOPERTRAC)

Pessoas com deficiência visual no Estado da Bahia organizam-se para gerar trabalho e renda

Autores/as

  • Robenilson Nascimento dos Santos Universidade Federal da Bahia

Palabras clave:

Deficiência visual; Mercado de trabalho; COOPERTRAC

Resumen

O movimento que culminou na organização e fundação da COOPERTRAC teve início em janeiro de 1999, a partir de uma reunião entre cinco pessoas deficientes visuais. A COOPERTRAC é um empreendimento popular e solidário, cujo princípio fundamental é a gestão democrática, isto é, a ampla participação no processo decisório. O objetivo deste trabalho é apresentar um relato de experiência, descrevendo a trajetória desta entidade, desde a mobilização, fundação, conquistas alcançadas e o processo de dispersão do grupo. Antecedendo ao relato propriamente dito, com base em nossa experiência e apoiado em alguns teóricos, é realizada uma breve análise em uma perspectiva crítico-reflexiva acerca da inserção de pessoas com deficiência no mercado de trabalho, estabelecendo relações com o contexto social contemporâneo, bem como com a realidade vivida por essas pessoas no Estado da Bahia, especificamente aquelas que possuem deficiência visual (cegueira ou baixa visão). Nas considerações finais, expressamos uma postura otimista, esperançosa, porém consciente e com a convicção de que ainda é possível conceber a COOPERTRAC enquanto alternativa de geração de trabalho e renda para as pessoas cegas no Estado da Bahia, pois é claramente percebido nos discursos de todos aqueles que também vivenciaram a experiência que a COOPERTRAC é um sonho ainda “vivo”.

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Biografía del autor/a

Robenilson Nascimento dos Santos, Universidade Federal da Bahia

Doutorando no Programa de Pós-graduação em Difusão do Conhecimento na Universidade Federal
da Bahia (UFBA). 

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Publicado

2017-10-18

Cómo citar

Santos, R. N. dos. (2017). A experiência da Cooperativa de Trabalhadores Cegos (COOPERTRAC): Pessoas com deficiência visual no Estado da Bahia organizam-se para gerar trabalho e renda. Mundo Do Trabalho Contemporâneo, 2(2), 143–155. Recuperado a partir de https://periodicos.unb.br/index.php/mtc/article/view/7219

Número

Sección

Reflexões sobre a prática