O que pode o corpo? Horizontes da arte política em Jacques Rancière

Autores

  • Pedro Caetano Eboli Nogueira Doutorando em Design: Comunicação, Cultura e Artes. PUC-Rio

DOI:

https://doi.org/10.26512/mgraph.v2i1.1055

Palavras-chave:

Subjetivação, Política da estética, Corpo, Arte

Resumo

Compreendendo o falimento do sonho emancipatório moderno e das formas políticas de contraposição ao Estado, partimos de uma reflexão sobre as potências políticas do corpo na filosofia de Jacques Rancière. Se, desde Foucault, compreendemos que o poder é uma força imanente que pilota desde dentro a vitalidade humana, indagamos de que formas a arte pode engendrar um súbito debandar de sentidos e sensações, provocando deslocamentos e rachaduras no metal sem soldas que une os sujeitos a si mesmos.

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Biografia do Autor

Pedro Caetano Eboli Nogueira, Doutorando em Design: Comunicação, Cultura e Artes. PUC-Rio

Pedro Caetano Eboli é designer, mestre em Design e Sociedade pelo Programa de Pós-graduação em Design da PUC-Rio, onde atualmente cursa o doutorado. Sua pesquisa aborda o diálogo entre design, urbanismo, intervenções urbanas, modos de subjetivação e política da estética. Integrante do LaRS - Laboratório de Representação Sensível,  grupo marcado pela transdisciplinaridade, pelas atuações micropolíticas em coletivos e grupos sociais, entendendo o design como ferramenta e como forma de atuação política.

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Como Citar

Nogueira, P. C. E. (2017). O que pode o corpo? Horizontes da arte política em Jacques Rancière. METAgraphias, 2(1). https://doi.org/10.26512/mgraph.v2i1.1055