Caminho dos Ossos
DOI:
https://doi.org/10.26512/mgraph.v3i4.25291Resumo
A escrita, fragmentada, traz na própria transtemporalidade a performatividade promíscua entre as referências da literatura, ação em artes visuais, antropologia, filosofia contemporânea e das ciências sociais, que ora transita por um lugar tradicionalmente reconhecido como acadêmico, ora se reconhece como devir em movimento nos ensaios poéticos, trazendo-nos para a fratura das diferentes linguagens e dos conceitos, dos contos e da construção da escrita como outro objeto estético que não se prende à mera descrição das ações evocadas. A terceira margem do rio, imagem-conceito a partir do conto de João Guimarães Rosa surge como fratura do tempo, risca terceira, produção de desvio no corpo social. Édouard Glissant se faz presente a partir de conceitos como poética das relações, rastro/resíduo, crioulização e pensamento do tremor.
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