(Foto)performance no Sítio Arqueológico de Pompeia, Itália

o ser artista-turista

Autores

  • Matheus Kayssan Opa Universidade de Brasília

DOI:

https://doi.org/10.26512/mgraph.v3i2.19751

Palavras-chave:

Pompeia, Performance, Fotoperformance, Arte-Turismo, Deriva, Flâneur

Resumo

O presente artigo propõe uma reflexão sobre uma tarde performática no Sítio Arqueológico de Pompeia, Itália, cidade destruída por uma erupção do vulcão Vesúvio cujas ruínas permanecem sendo alvo de turistas. Assim, tendo tal lugar como catalisador poético, como o artista se entende em um espaço turístico? Como ele pode se portar? Para responder tais questionamentos, trago as teorias da Deriva de Guy Debord (1931 ”“ 1984) e sobre o flâneur de Walter Benjamin (1892 ”“ 1940). Artista-turista é esse que flana pelas ruas procurando (ou não) algo que não sabe o que é, derivando, sentindo o sabor do urbanismo pelo seu tato. O texto explora como foi a viagem-obra às ruínas, como a performance se fez e os desdobramentos poéticos do registro além de uma reflexão sobre o que é ser turista e artista ao mesmo tempo.

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Biografia do Autor

Matheus Kayssan Opa, Universidade de Brasília

Graduando em Artes Plásticas pela Unversidade de Brasília, membro integrante e iterativo do Grupo de Pesquisa Corpos Informáticos. Pesquisa o espaço urbano, o corpo e religião como catalisadores de processos artísticos. Utiliza de linguagens híbridas para (des)fazer arte.

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Publicado

2018-10-19

Como Citar

Opa, M. K. (2018). (Foto)performance no Sítio Arqueológico de Pompeia, Itália: o ser artista-turista. METAgraphias, 3(2). https://doi.org/10.26512/mgraph.v3i2.19751