Guerreiros, riquezas e onças nas rotas fluviais. Notas históricas e etnográficas sobre os Apiaká
DOI:
https://doi.org/10.26512/rbla.v2i1.16215Abstract
Este ensaio apresenta uma contextualização histórica e etnográfica da língua Apiaká, membro do sub-ramo VI da família Linguística Tupí-Guaraní, juntamente com o Kayabí,o Parintintín, o Tupí-Kawahíb e o Juma (Rodrigues e Cabral 2002).Downloads
References
Albert, Bruce & Alcida Ramos (orgs.). 2002. Pacificando o branco: cosmologias do contato no norte-amazônico. São Paulo: Editora Unesp, Imprensa Oficial do Estado.
Almeida, Rita Heloísa de. 1997. O Diretório dos Ãndios: um projeto de “civilização” no Brasil do século XVIII. Brasília: Editora da UnB.
Almeida Serra, Ricardo Franco de. (1779) 1847. “Navegação do rio Tapajós para o Pará”. Revista do Instituto Historico e Geographico 9:1-16.
Amselle, Jean-Loup. 1998. Mestizo logics: anthropology of identity in Africa and elsewhere. Stanford: Stanford University Press.
Barros, Edir Pina de. 1989. “Política indigenista, política indígena e suas relações com a política expansionista do Segundo Império em Mato Grosso”. Revista de Antropologia 30/31/32:183-224.
Bartolomé, Miguel Alberto. 2006. “As etnogêneses: velhos atores e novos papéis no cenário cultural e político”. Mana 12 (1):39-68. Rio de Janeiro.
Cabral, Ana Suelly Arruda Câmara. 1995. “Contact-induced language change in the Western Amazon: the non-genetic origin of the Kokáma language”. Ph. D. dissertation. University of Pittsburgh.
Cabral, Ana Suelly Arruda Câmara e Aryon Dall’Igna Rodrigues (orgs.). 2007. Línguas e culturas Tupí. Vol. 1. Campinas: Curt Nimuendaju; Brasília: LALI/UnB.
Castelnau, Francis. 2000. Expedição à s regiões centrais da América do Sul. Belo Horizonte e Rio de Janeiro: Ed. Itatiaia.
Castro, Miguel João de e Thomé de França. 1868. “Diário de viagem pelo rio Arinos, em 1812”. Revista Trimensaldo Instituto Historico e Geographico,tomo XXXI, 1a. parte:107-160. Rio de Janeiro.
Chandless, William. 1862. “Notes on the rivers Arinos, Juruena, and Tapajós”. The Journal of the Royal Geographical Society, vol. 32:268-280. London.
Coudreau, Henri. (1897) s.d. Viagem ao Tapajós. Brasiliana, Biblioteca Pedagógica Brasileira, Cia. Editora Nacional.
De Certeau, Michel. 2005. A Cultura no Plural. Campinas: Papirus. 4a. edição:145-159.
Fausto, Carlos. 2001. Inimigos fiéis: história, guerra e xamanismo na Amazônia. São Paulo: EDUSP.
Fausto, Carlos e Michael Heckenberger (eds.) 2007. Time and memory in indigenous Amazonia: Anthropological Perspectives. University Press of Florida.
Fernandes, Florestan. 1970. A função social da guerra na sociedade Tupinambá. São Paulo: Livraria Pioneira Editora.
Florence, Hercules. 1941. Viagem fluvial do Tietê ao Amazonas de 1825 a 1829. Edições Melhoramentos.
Gomes Jardim, Ricardo José. 1847. “Creação da Directoria dos Indios da Província de Matto Grosso”. Revista do Instituto Historico e Geographico 9:548-554.
Gow, Peter. 1991. Of mixed blood: kinship and history in Peruvian Amazonia. Oxford: Clarendon.
Gow, Peter. 2003. “‘Ex-Cocama’: identidades em transformação na Amazônia peruana”. Mana 9 (1):57-79.
Gregory, Christopher. 1982. Gifts and commodities. London: Academic Press.
Grünberg, Georg. 2004. Os Kayabi do Brasil Central. São Paulo: ISA.
Guimarães, José da Silva. (1844) 1865. “Memorias sobre os usos, costumes e linguagem dos Apiaccás, e descobrimento de novas minas na Provincia de Matto Grosso”. Revista Trimensal de História e Geographia, Jornal doInstituto Historico e Geographico Brasileiro, vol. 6:305-325.
Heckenberger, Michael. 2001. “Epidemias, índios bravos e brancos: contato cultural e etnogênese no Alto Xingu” In FRANCHETTO, Bruna & HECKENBERGER, Michael (orgs.), Os Povos do Alto Xingu: história e cultura. Rio de Janeiro: Editora UFRJ.
Lehnen, Claudio. s. d. Manuscritos diversos cedidos pelo autor.
Mauss, Marcel. (1925) 2003. “Ensaio sobre a dádiva. Forma e razão da troca nas sociedades arcaicas” In Sociologia e Antropologia. São Paulo: Cosac & Naify.
Menéndez, Miguel. 1981/1982. “Uma contribuição para a etno-história da área Tapajós-Madeira”. Revista do Museu Paulista, vol. XXVIII, USP.
Menéndez, Miguel. 1992. “A área Madeira-Tapajós: situação de contato e relações entre colonizador e indígenas”. In Carneiro da Cunha, M. (org.), História dos Ãndios no Brasil. São Paulo: Cia. das Letras.
Métraux, Alfred. 1979. A religião dos Tupinambás e suas relações com a das demais tribos Tupí-Guaraní. 2ª. edição. São Paulo: Editora Nacional, Edusp.
Monteiro, S. e L. Kaz (eds.). 1988. Expedição Langsdorff ao Brasil, 1821-1829. 3 vols. (Introdução de B. Komissarov). Rio de Janeiro, Livroarte Editora Ltda.
Nimuendaju, Curt. 1963. “The Cayabi, Tapanyuna, and Apiacá”. In STEWARD, J. (ed.) Handbook of South American Indians, vol. 3. Washington: Smithsonian Institution, Bureau of American Ethnology.
Nimuendaju, Curt. 1944. Mapa etno-histórico do Brasil e regiões adjacentes. IBGE. PIMENTA BUENO, José Antônio. (1837) 1916. “Extracto do discurso do presidente da Província do Mato Grosso”. Revista do Instituto Historico e Geographico Brasileiro II, 3a. ed., Rio de Janeiro:172-176.
Prudêncio, João Baptista. (1854) 1904. “Informações ministradas ao Presidente da Província de Matto-Grosso, Augusto Leverger... sobre o município do Alto Paraguay Diamantino”. O Archivo, ano 1, vol. 1, Cuiabá.
Pyrineus de Sousa, Antonio. 1916. “Relatorio de exploração do rio Paranatinga e seu levantamento topographico bem como dos rios São Manuel e Teles Pires.” Comissão de Linhas Telegraphicas Estrategicas de Matto-Grosso ao Amazonas. Rio de Janeiro: Typographia Leuzinger, no. 34, Anexo 2.
Ramos, Alcida Rita. 1980. Hierarquia e simbiose: relações intertribais no Brasil. São Paulo: Hucitec.
Rangel, Lúcia. 1987. Relatório de avaliação da área indígena Apiaká-Kayabi. Polo Noroeste/FIPE.
Ribeiro, Darcy. 1979. Os Ãndios e a civilização: a integração das populações indígenas no Brasil moderno, 3a. ed. Petrópolis: Vozes.
Rodrigues, Aryon D.. 1984/85. “Relações internas na família linguística Tupí-Guaraní”. Revista de Antropologia 27/28:33-53. São Paulo.
Rodrigues, Aryon D. e Ana Suelly A. C. Cabral. 2002. “Revendo a classificação interna da família Tupí-Guaraní’”. Línguas Indígenas Brasileiras: fonologia, gramática e história. Atas do I Encontro Internacional do GT sobre Línguas Indígenas da ANPOLL, Tomo I:327-337. Belém: Editora Universitária da UFPA.
RodRigues, Patrícia Mendonça. 1994. Relatório de identificação e delimitação da TI Kayabi. Proc. FUNAI no. 1776/82
Rondon, Cândido Mariano da Silva. 1915. “Relatório apresentado à Directoria Geral dos Telegraphos e à Divisão de Engenharia (G 5) do Departamento de Guerra.” Publicação da Comissão de Linhas Telegraphicas Estratégicas de Matto-Grosso ao Amazonas. Rio de Janeiro: Typographia Leuzinger, vol. 3.
Rondon, Cândido Mariano da Silva. 1916. Conferências realizadas nos dias 5, 7 e 9 de outubro de 1915 pelo Cel. Rondon no Teatro Phenix do Rio de Janeiro. Comissão de Linhas Telegraphicas Estrategicas de Matto-Grosso ao Amazonas, no. 42. Rio de Janeiro: Typographia Leuzinger.
Sahlins, Marshall. 1990. Ilhas de história. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor.
Sahlins, Marshall. (1981) 2008. Metáforas históricas e realidades míticas. Rio de Janeiro: Zahar.
Strathern, Marilyn. (1988) 2006. O gênero da dádiva: problemas com as mulheres e problemas com a sociedade na Melanésia. Tradução de André Villalobos. Campinas: Editora da UNICAMP.
Tempesta, Giovana Acácia. 2009. “Travessia de Banzeiros. Historicidade e organização sociopolítica apiaká”. Tese de Doutorado inédita, DAn/UnB.
Tocantins, Antonio Manoel Gonçalves. 1877. “Estudos sobre a tribu “Mundurucú”. Revista Trimensaldo Instituto Geographico e Ethnographico do Brasil,. Tomo XL, 2a. parte:73-161. Rio de Janeiro.
Wenzel, Eugênio. 1986. “Em torno da panela Apiaká”. FFLCH/USP. Dissertação de Mestrado inédita.
Wenzel, Eugênio. s. d. verbete “Apiaká” In Enciclopédia dos Povos Indígenas. Disponível em www.socioambiental.org
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Authors who publish in RBLA agree to the following terms:
a) Authors maintain the copyright and grant the journal the right of first publication, and the work is simultaneously licensed under the Creative Commons Attribution License, which allows the sharing of the work with recognition of the authorship of the work and initial publication in this journal.
b) Authors are authorized to assume additional contracts separately, for non-exclusive distribution of the version of the work published in this journal (eg, publish in an institutional repository or as a book chapter), with recognition of authorship and initial publication in this journal.
c) Authors are allowed and encouraged to publish their work online (eg, in institutional repositories or on their personal page) at any point before or during the editorial process, as this can generate productive changes, as well as increase impact and citation of the published work.