Memórias sobre tempos de peste: a linguagem Guaraní do século XVII sobre as doenças e epidemias (parte 1)
DOI:
https://doi.org/10.26512/rbla.v12i1.35064Palavras-chave:
Brasil Meridional, Língua Guarani, Medicina Guarani, Saúde GuaraniResumo
O registro linguístico sobre saúde e doença nas línguas Guarani começou no século XVII. Este artigo reúne 308 palavras e frases levantadas nos dicionários de Antonio Ruiz de Montoya, publicados nos anos 1639 e 1640. Além do interesse direto para medicina e saúde pública, também é fonte para a linguística histórico-comparativa e para a história da medicina Guarani praticada milenarmente por kuña paje e pajes, mulheres e homens sábios na arte de curar
Downloads
Referências
Buchillet, Dominique. 2007. Bibliografia crítica da saúde indígena no Brasil (1844-2006). Quito: Ediciones Abya-Yala.
Bonomo, M.; Angrizani, R. C.; Apolinaire, E.; Noelli, F. S. 2015. A model for the Guaraní expansion in the La Plata Basin and littoral zone of southern Brazil. Quaternary International, 356:54-73.
Cantore, Alfonsina. Antropología y la desnaturalización del sistema de salud: sobre la concepción de enfermedad de comunidades Mbyá en Misiones. En Letra, 1:142-163.
Covarrubías-Orozco, Sebastián. 1611. Tesoro de la lengua Castellha, o Española. Madrid: Luis Sanchez.
Falkenberg, Mirian B.; Shimizu, Helena E.; Bermudez, Ximena P. D. 2017. Representaciones sociales de la atención sanitaria de la población indígena Mbyá-Guaraní por parte de trabajadores de la salud. Revista Latino-Americana de Enfermagem, 25:2-9.
Garcia, Wilson G. 1979. O domínio das plantas medicinais entre os Kayová de Amambai: problemática das relações entre nomenclatura e classificação. Dissertação de Mestrado, Universidade de São Paulo.
Garcia, Wilson G. 1985. Introdução ao Universo Botânico dos Kayovás de Amambai: Descrição e Análise de um Sistema Classificatório. Tese de Doutorado, Universidade de São Paulo.
Gatti, Carlos. 1985. Enciclopédia Guarani-Castellano de Ciencias Naturales y Conocimientos Paraguayos. Asunción: Arte Nuevo Editores.
Gatti, Carlos; Rojas, Teodo, Bertoni, A. de W. 1947. Vocabulario Guaraní-Español para uso médico. Asunción: Edición de los autores.
Grmek, Mirko D. 1989. Diseases in the Ancient Greek World. Baltimore: Johns Hopkins University.
Jarque, Francisco. 1900. Ruiz de Montoya en Indias (1608-1652). Madrid: Victoriano Suárez, volume 1.
Marx, Javier; Acosta, Lucrecia; Deschutter, Enrique J.; Bornay-Llinares, Fernando J.; Sotillo-Soler, Víctor; & Ramos-Rincón, José M. 2020. Syphilis and HIV infection in indigenous Mbya Guarani communities of Puerto Iguazu (Argentina): diagnosis, contact tracking, and follow-up. Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo, 62:1-11.
Melià , Bartomeu. 2011. Montoya saca a luz su Tesoro de la lengua Guaraní. In: Tesoro de la lengua Guaraní. Asunción: CEPAG. pp. ix-xlv.
Montoya, Antonio R. 1639. Tesoro de la lengua Guaraní. Madrid: Juan Sanchez.
Montoya, Antonio R. 1640. Vocabulario de la lengua Guaraní. Madrid: Juan Sanchez.
Montoya, Antonio R. 2002. Vocabulario de la lengua Guaraní. Asunción: CEPAG.
Montoya, Antonio R. 2011. Tesoro de la lengua Guaraní. Asunción: CEPAG.
Noelli, Francisco S. 1998a. Múltiplos usos de espécies vegetais pela farmacologia Guaraní através de informações históricas. Diálogos, 2:177-199.
Noelli, Francisco S. 1998b. Disease and demography in the Americas, por John W. Verano & Douglas H. Ubelacker (Eds.). Revista de Arqueologia, 11:144-146.
Noelli, Francisco S. 1999. Born to die. Disease and New World conquest (1492-1650), por Noble D. Cook. Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia, 9:278-279.
Noelli, Francisco S. 2000a. Secret judgements of God. Old World diseases in Colonial Spanish America, por Noble D. Cook & W. George Lovell (Eds.). Revista de Antropologia, 43(1):301-307.
Noelli, Francisco S. 2000b. Comentário d' "A população nativa da América do Sul". Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia, 10:291-301.
Noelli, Francisco S.; SOARES, André L. R. 1997. Para uma história das epidemias entre os Guarani. Diálogos, Revista de História, 1:165-178.
Pellon, Luiz H. C.; VARGAS, Liliana A. 2010. Cultura, interculturalidade e processo saúde-doença: (des)caminhos na atenção à saúde dos Guarani Mbyá de Aracruz, Espírito Santo. Physis, Revista de Saúde Coletiva, 20(4):1377-1397.
Pícoli, Renata P. 2008. Saúde, doença e morte de crianças: um olhar segundo a percepção dos Kaiowá e Guarani. Tese de Doutorado, Universidade de São Paulo.
Pissolato, Elizabeth P. 2019. Saúde e doença em aldeias Guarani: lidando com emoções. Intersecções, 21(3):761-781.
Piñeiro Aguiar, Eleder. 2015. Educación médica para la inclusión intercultural desde un estudio de caso entre los Mbyá-guaraní. Educación Médica Superior, 29(4):824-831.
REMORINI, Carolina, 2010. Hacer crecer un niño (Mitã ñemongakuaa): el cuidado de la salud de los niños y las transformaciones en el Mbya reko. Antíteses, 3(6):1047-1076.
Rodrigues, A. D; ,Cabral A. S. A. C. 2012. Tupían. In: Campbell, L.; Grondona, V. (eds). The indigenous languages of South America, v. 2. Boston: Moutnoellion de Gruyter. pp. 495-574.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2020 Revista Brasileira de Linguística Antropológica
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png)
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam na RBLA concordam com os seguintes termos:
a) Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, sendo o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License, o que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
b) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c) Autores têm permissão e são estimulados a divulgar seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.