Qual pode ser o alcance de uma metáfora?
DOI:
https://doi.org/10.26512/rbla.v7i1.16291Palavras-chave:
Linguística AntropológicaResumo
Este artigo trata, Ã luz da Teoria da Metáfora Conceptual, defendida por Lakoff e Johnson (2002), duas questões cruciais para aqueles que se dedicam à interpretação e tradução de outras línguas e culturas: a) se as metáforas realmente existem e nos apercebemos delas como tais, como compreendemos realmente as metáforas provenientes de cultura/língua diferentes das nossas? e b) em que medida estamos autorizados, como pesquisadores, a estender uma metáfora, feita em outra cultura/língua, para a compreensão de sistemas complexos de pensamento?
Downloads
Referências
Everett, D. 2012. Language ”“ The cultural tool. New York: Pantheon Books.
Fargetti, C.M. 2015. Kinship and some lexicographic issues. In: J. P. Silvestre; A. Villalva. Planning non-existent dictionaries. Lisboa: Universidade de Lisboa, Universidade de Aveiro.
______. 2010. Sãluahã, o retorno à festa. Reedição. vídeo. Piracicaba, SP: Filó ”“ comunicações.
______. 2007. Estudo Fonológico e Morfossintático da Língua Juruna. Muenchen, Alemanha: Lincom Europa, 320p.
______. 1992. Análise fonológica da língua Juruna. Dissertação (Mestrado), Campinas, SP, UNICAMP.
Lakoff, G.; M. Johnson.2002 [1980]. As metáforas da vida cotidiana. Campinas, SP: Mercado de Letras/EDUC.
Lévi-Strauss, C. 2004 [1964]. O cru e o cozido. (Mitológicas vol. 1). São Paulo: Cosac & Naify.
______. 2003 [1967]. As estruturas elementares do parentesco. 3. ed. Petrópolis, RJ: Vozes.
______. 1999 [1955]. Tristes Trópicos. São Paulo: Companhia das Letras.
Lima, T. S. 1995. A parte do Cauim ”“ etnografia juruna. Tese (Doutorado), Rio de Janeiro, UFRJ.
Moura, H. 2012. Vamos pensar em metáforas? São Leopoldo, RS: Editora UNISINOS.
______. Desfazendo dicotomias em torno da metáfora. Revista de Estudos Linguísticos 16 (1), 2008.
______. 2007. Relações paradigmáticas e sintagmáticas na interpretação de metáforas. Linguagm em (Dis)curso. LemD 7 (3):417-452, set./dez., 2007.
Oliveira, A. E. 1970. Os índios juruna do Alto Xingu. Dédalo VI, 11, 12, São Paulo: USP.
Reifschneider, F. J. B. 1987. Produção de Batata. Brasília, DF: Centro Nacional de Pesquisa de Hortaliças/EMBRAPA. (Imagem “botânica” extraída desta obra e disponível no site da ABBA, Associação Brasileira da Batata: <http://www.abbabatatabrasileira.com.br/abatata_botanica.htm>)
Rodrigues, A. D. 1986. Línguas Brasileiras. Para o conhecimento das línguas indígenas. São Paulo: Loyola.
Sardinha, T. B. 2007. Metáfora. São Paulo: Parábola.
Veloso, C. 1989. Estrangeiro. LP, PolyGram do Brasil.
Viveiros de Castro, E. 2004. Perspectival Anthropology and the Method of Controlled Equivocation. Tipiti 2 (1).
______. 1996. Os pronomes cosmológicos e o perspectivismo ameríndio. Mana. 2(2):115-144.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2015 Revista Brasileira de Linguística Antropológica
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam na RBLA concordam com os seguintes termos:
a) Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, sendo o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License, o que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
b) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c) Autores têm permissão e são estimulados a divulgar seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.