Identidade, transnacionalidade e fronteira entre os Chiquitanos: A Procissão de Santa Ana
DOI:
https://doi.org/10.26512/interethnica.v14i1.15351Palavras-chave:
AntropologiaResumo
O objetivo desse artigo é realizar uma análise de um ritual presente no imaginário de comunidades do povo Chiquitano na Bolívia e no Brasil. A procissão de Santa Ana, realizada anualmente como iniciativa da comunidade de Santa Ana constitui o objeto de estudo, que só se faz palpável ao retomarmos as construções históricas desse povo, que trazem a tona, relações de poder que atuaram em sua construção identitária.
Esse processo de retomada de fontes históricas está aliado ao um exercício teórico de se pensar esse povo sob a ótica de duas fronteiras nacionais. Analisar como a fronteira atua como espaços de ruptura e conflito, elaborando originalidade
pela multiplicação da experiência e realizando modificações espirituais e como a transnacionalidade atua na relação entre territórios e diferentes arranjos sócio- culturais
e políticos. A busca é então pensar a maneira como o povo Chiquitano representa pertencimento a unidades sócio-culturais.
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