Lógicas do Sistema Mundo Moderno Colonial e violências contra os Povos Indígenas no Brasil

Autores/as

  • Ana Catarina Zema de Resende Universidade de Brasília, UnB
  • Sandra Márcia Nascimento

DOI:

https://doi.org/10.26512/interethnica.v21i2.12243

Palabras clave:

Sistema Mundo, Decolonial, Pueblos Indígenas, Violencias

Resumen

La constitución del Sistema Mundo Moderno/Colonial impuso a los pueblos indígenas un lugar de subordinación político-jurídica y social innegable. El análisis de ese Sistema y sus impactos sobre la vida de miles de indígenas invita a pensar la trayectoria de lucha y de resistencia de los Pueblos Indígenas en Brasil en una larga duración. El propósito de este artículo es mostrar, en la perspectiva decolonial, que existe una relación intrínseca entre las lógicas del Sistema Mundo Moderno / Colonial y las diferentes formas que la praxis de dominación / violencia contra los Pueblos Indígenas asume a lo largo del proceso de expansión y consolidación de la supremacía cultural del occidente en el marco global de las relaciones de poder. La idea es presentar una propuesta de reflexión teórica para el encuadramiento de la violencia histórica cometida contra los pueblos indígenas en Brasil a partir del diálogo con la perspectiva de análisis del Sistema Mundo Moderno / Colonial.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Ana Catarina Zema de Resende, Universidade de Brasília, UnB

Doutora em História PPGHIS- UnB 2014

Citas

ARIENTI, Wagner Leal; FILOMENO, Felipe Amin. Economia política do moderno sistema mundial: as contribuições de Wallerstein, Braudel e Arrighi. Ensaios FEE, v. 28, nº 1, Porto Alegre, 2007, pp. 99-126. Disponível em: <http://bit.ly/2Nq51iU>. Acesso em 10 nov. 2017.

BARTH, F. “Os grupos étnicos e suas fronteiras (Introdução)”. In: O guru, o iniciador e outras variações antropológicas. Trad. John Cunha. Rio de Janeiro: Contracapa, 2000, pp. 25-67.

BECKER, Bertha K.; EGLER, Cláudio A. G. Brasil: uma nova potência regional na economia-mundo, 2ª ed., Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1994.

BELLIER, Irène. “La reconnaissance internationale des peuples autochtones”. In: BELLIER, Irène (dir.). Les Peuples Autochtones dans le monde. Les enjeux de la reconnaissance. Paris: L’Harmattan, 2013, pp. 13 ”“ 38.

BRAUDEL, Fernand. La Méditerranée et le monde méditerranéen à l'époque de Philippe II. Paris: Armand Colin, 1949.

CAHEN, Michel. “Será a etnicidade culpada? As ciências sociais, a Jugoslávia, Angola e outros”. In: GONÇALVEZ, António Custódio (ed.), África subsariana. Globalização e contextos locais. Porto: Faculdade de Letras da Universidade do Porto, 2002, pp. 93-104.

CARNEIRO DA CUNHA. M. “Política Indigenista no século XIX”. In: História dos índios no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras. Secretaria Municipal de Cultura, 1992, pp. 133-154.

CIMI. Relatório Violência contra os Povos Indígenas no Brasil. Dados de 2016. Brasília: Conselho Indigenista Missionário/CIMI, 2017. Disponível em: <http://bit.ly/2Nn2jux>. Acesso em 22 dez. 2017.

CLASTRES, P. A sociedade contra o Estado. Tradução de Theo Santiago. São Paulo: Cosac Naify, 2003.

CLAVERO, B. Geografia jurídica da América Latina. México: Siglo XXI, 2008.

DUSSEL, Enrique. El encubrimiento del otro. Hacia el origen del “mito de la Modernidad”. Colección Academia. La Paz: UMSA/Plural Editores, 1994.

GEERTZ, Clifford. A interpretação das Culturas. Rio de Janeiro: LTC, 2008.

JUNQUEIRA, Carmem; PAIVA, Eunice. La legislación brasileña y las poblaciones indígenas en Brasil. In: STAVENHAGEN, Rodolfo (dir.). Derecho indígena y derechos humanos en América Latina. Instituto Interamericano de Direitos Humanos, El Colégio de México, 1988, pp. 213-238. Disponível em: <http://bit.ly/2PI4oTm>. Acesso em 23 dez. 2017.

MARTÃNEZ-VEGA, Carlos A. The World Systems Theory. Research Seminar in Engineering Systems, Novembro, 2003. Disponível em: <http://bit.ly/2oiMrhz>. Acesso em 21 dez. 2017.

MIGNOLO, Walter. Historias locales/diseños globales. Colonialidad, conocimientos subalternos y pensamiento fronterizo, Madrid: Akal, 2003.

MURA, F. À procura do “bom viver”: território, tradição de conhecimento e ecologia doméstica entre os Kaiowa. Tese de Doutorado, PPGAS, UFRJ/ MN, Rio de Janeiro, 2006.

NASCIMENTO, Sandra. Colonialidade do Poder no Direito e Povos Indígenas na América Latina: as faces da subordinação/dominação jurídica frente ao direito de retorno à s terras ancestrais dos povos indígenas Kaiowá do Tekohá Laranjeira Ñande‘Rú no Brasil e Mapuche do Lof Temucuicui no Chile. Tese de Doutorado. Programa de Pós-graduação em Estudos Comparados sobre as Américas (PPG/CEPPAC) da Universidade de Brasília (UnB), 2016.

OLIVEIRA, Roberto Cardoso de. Sobre o pensamento antropológico. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2003.

QUIJANO, Aníbal. Colonialidad del poder y clasificación social. Journal of World-Systems Research, Pittsburg, VI, 2, summer/fall 2000. Special Issue: Festchrift for Immanuel Wallerstein, Part 1, pp. 342-386. Disponível em: <https://doi.org/10.5195/jwsr.2000.228>. Acesso em 21 dez. 2017.

RESENDE, Ana Catarina Zema de. Direitos e autonomia indígena no Brasil (1960-2010): uma análise histórica à luz da teoria do sistema-mundo e do pensamento decolonial. Tese de Doutorado. Departamento de História. Instituto de Ciências Humanas, Universidade de Brasília, 2014.

RESTREPO, Eduardo e ROJAS, Axel. Inflexión decolonial: fuentes, conceptos y cuestionamentos. Popayán: Editorial Universidad de Cauca, 2010.

ROJAS, Carlos Antonio Aguirre. Immanuel Wallerstein y la perspectiva crítica del análisis de los sistemas-mundo. Revista Textos de Economia, v. 10, n. 2. Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2007, pp. 11-57. Disponível em:<https://doi.org/10.5007/%25x>. Acesso em 20 dez. 2017.

SANTOS, S. M. Ordem Jurídica e Identidade Nacional na Primeira República. Dissertação de Mestrado no Programa de Pós-Graduação em Direito da Universidade Federal de Santa Catarina, 2006. Disponível em <http://bit.ly/2LvTWLy>. Acesso em 10 dez. 2017.

SILVA, Cristhian Teófilo da. “Identificação étnica, territorialização e fronteiras: a perenidade das identidades indígenas como objeto de investigação antropológica e a ação indigenista”. Revista de Estudos e Pesquisas (Fundação Nacional do Ãndio), Brasília, v. 2, 2005, pp. 113-114. Disponível em: <http://bit.ly/2BSsXdj>. Acesso em 11 dez. 2017.

SILVA, Cristhian Teófilo da. “Entre o colonialismo perene e o multiculturalismo constitucional: Repensando os limites da descolonização e os desafios da autonomia indígena na América Latina”, Brasília, 2012. Artigo apresentado no Seminário de comemoração dos 25 anos do CEPPAC ”“ UnB.

SOUZA LIMA, Antonio Carlos de. “Sobre Indigenismo, autoritarismo e nacionalidade: considerações sobre a constituição do discurso e da prática da proteção fraternal no Brasil”. In: OLIVEIRA FILHO, J. P. Sociedades indígenas e indigenismo no Brasil. Rio de Janeiro: Marco Zero, 1987.

STAVENHAGEN, Rodolfo. Derecho indígena y derechos humanos en América Latina. Ciudad de México: Instituto Interamericano de Derechos Humanos. El Colégio de México, 1988. Disponível em: <http://www.corteidh.or.cr/tablas/13089.pdf>. Acesso em 23 dez. 2017.

WALLERSTEIN, Immanuel Maurice. Análisis de sistemas-mundo. Una Introducción. 2ª ed. México: Siglo XXI editors, 2006.

MELIÁ, Bartomeu. El Moderno Sistema Mundial. La agricultura capitalista y los orígenes de la economia-mundo europea en el siglo XVI. México: Siglo Veintiuno Editores, 1979.

YAMADA, Erika. Relatório da Relatoria de Direitos Humanos e Povos Indígenas da Plataforma de Direitos Humanos DHESCA Brasil. Brasília: Terra de Direitos, 2017. Disponível em: <http://bit.ly/2LyVAfj>. Acesso em 21 dez. 2017.

Publicado

2018-08-26

Cómo citar

ZEMA DE RESENDE, Ana Catarina; NASCIMENTO, Sandra Márcia. Lógicas do Sistema Mundo Moderno Colonial e violências contra os Povos Indígenas no Brasil. Interethnic@ - Revista de Estudios en Relaciones Interétnicas, [S. l.], v. 21, n. 2, p. 90–111, 2018. DOI: 10.26512/interethnica.v21i2.12243. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/interethnica/article/view/12243. Acesso em: 17 jul. 2024.