Carta às jovens pós-pandemia de covid-19

Autores

  • Alcinéia Conceição Cesário de Torres Universidade Estácio de Sá (Unesa)
  • Rosiene Francisco dos Santos Universidade de Brasília (UnB)
  • Welitânia de Oliveira Rocha Universidade de Brasília (UnB)

DOI:

https://doi.org/10.26512/interethnica.v24i1.54431

Palavras-chave:

juventude quilombola, Kalunga, covid-19

Resumo

Carta dirigida às jovens do Quilombo Kalunga, com o objetivo oferecer um testemunho sobre a pandemia de covid-19. As autoras refletem sobre as “sequelas” que carregam em seus corpos e mentes por terem experimentado um momento de desafios, que foi atravessado por sentimentos tais como dor, empatia e resiliência. Num texto de formato alternativo - uma missiva às futuras gerações - as autoras destacam o grave descaso do Estado com alguns grupos subalternizados, intensificado pelo avanço da extrema-direita, com seu desprezo para com as minorias, além de destacar os efeitos deletérios da flexibilização de direitos trabalhistas e as distintas formas de acessos à saúde experimentadas durante a pandemia da covid-19. Diante disso, foram de grande importância os cuidados e práticas de saúde ancestral, destacando que os povos quilombolas são povos do afeto, do amor e de sabedoria e que foi assim que puderam mobilizar alguns elementos voltados para atenuar os efeitos da covid-19 entre eles. 

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Biografia do Autor

Alcinéia Conceição Cesário de Torres, Universidade Estácio de Sá (Unesa)

Alciléia Torres. Quilombola Kalunga. Mãe, poetisa, escritora, produtora de conteúdos. Colaboradora na Associação Quilombola Kalunga (AQK), na Rede Kalunga de Comunicações (RKC) e AJN. Assessora de comunicação. Representante do Poder Executivo, pela Secretaria da Mulher e da Igualdade Racial, no Conselho Municipal de Política Cultura (CMPC) de Cavalcante, Goiás. Estudante de Artes Visuais na UFG.

Rosiene Francisco dos Santos, Universidade de Brasília (UnB)

Rose Kalunga. Quilombola Kalunga. Colaboradora da AQK. Mestra em Turismo. Doutoranda do Programa em Pós-Graduação em Antropologia Social (PPGAS) da UnB, membro do Laboratório Matula - sociabilidades, diferenças e desigualdades.

Welitânia de Oliveira Rocha , Universidade de Brasília (UnB)

Weli Maranhão. Filha de Quebradeira de Coco Babaçu e neta de benzedeira. Professora, pesquisadora e educadora. Mestra e doutoranda no Programa em Pós-Graduação em Antropologia Social (PPGAS) da UnB, membro do Laboratório Matula - sociabilidades, diferenças e desigualdades.

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Publicado

2024-06-24

Como Citar

CONCEIÇÃO CESÁRIO DE TORRES, Alcinéia; FRANCISCO DOS SANTOS, Rosiene; DE OLIVEIRA ROCHA , Welitânia. Carta às jovens pós-pandemia de covid-19. Revista de Estudos em Relações Interétnicas | Interethnica, [S. l.], v. 24, n. 1, p. 203–209, 2024. DOI: 10.26512/interethnica.v24i1.54431. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/interethnica/article/view/54431. Acesso em: 2 jul. 2024.