As fronteiras da liberdade: O campo negro como entre-lugar da identidade quilombola

Autores

  • Cristian Farias Martins Universidade Federal do Amazonas

Palavras-chave:

Campo negro. identidade. relações raciais.

Resumo

O presente estudo estabelece como proposta de trabalho a realização de uma releitura da literatura que situa os quilombos ou mocambos, necessariamente, como grupos étnico-raciais que construíram projetos políticos cuja finalidade última era a derrubada do sistema escravista ou a recriação simbólica da cultura africana no Brasil.Para alcançar esse objetivo, este trabalho foi dividido em três capítulos que, em conjunto, pretendem mostrar que existem fronteiras sociais, não relacionadas apenas à raça ou etnia, mas também dadas pela cultura, que situam imaginariamente determinados sujeitos históricos ”“ como os quilombolas e os nordestinos-, à margem da representação “normal” de nação.

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Biografia do Autor

Cristian Farias Martins, Universidade Federal do Amazonas

Doutor em ciências sociais pelo Centro de Pesquisa e Pós-graduação sobre Américas (CEPPAC - 2010). Atualmente leciona antropologia no campus avançado da Universidade Federal do Amazonas, na cidade de Benjamim Constant, fronteira com a Colômbia e o Peru. Tem como áreas de interesse (e formação) estudos comparativos e interdisciplinares sobre formação das "cidades de fronteira", imigração e memória, "cultura" cristã e "libertação" nas Américas.

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Publicado

2014-06-26

Como Citar

MARTINS, Cristian Farias. As fronteiras da liberdade: O campo negro como entre-lugar da identidade quilombola. Revista de Estudos em Relações Interétnicas | Interethnica, [S. l.], v. 10, n. 3, p. 1–102, 2014. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/interethnica/article/view/11514. Acesso em: 21 nov. 2024.