Nicho ecológico y nicho simbólico en los poemas animales de Olga Savary

Autores/as

Palabras clave:

Poéticas de la Tierra; animalidad; zoopoética; Olga Savary

Resumen

Este artículo busca desvelar los mecanismos a través de los cuales la escritura poética de Olga Savary elabora formas de expresión de subjetividades animales en el libro Anima Animalis: voz de bichos brasileiros (2008), considerando la intersección entre un conocimiento empírico sobre los modos de existencia de los animales y un repertorio simbólico que los rodea. Resaltando el contenido interdisciplinario de los estudios literarios, se establece una analogía entre el concepto derivado de los estudios ambientales de “nicho ecológico” y la propuesta de uno “nicho simbólico.” Para eso, se perfilan diálogos teórico-metodológicos con tendencias críticas que reafirman el carácter transitivo de lo poético, como la Ecocrítica y los Estudios Animales. Bajo esta lente, se puede percibir, en el libro de Savary (2008), la presencia pulsante de huellas de una animalidad estéticamente elaborada a partir del surgimiento de una (bio)diversidad animal que territorializa el espacio de la composición poética y se hace escuchar en el papel de sujetos de la enunciación.

Descargas

Citas

ALBERT, Bruce (2023). A floresta poliglota. In: ALBERT, Bruce; KOPENAWA, Davi. O espírito da floresta São Paulo: Companhia das Letras. p. 119-136.

CHEVALIER, Jean; GHEERBRANT, Alain (2001). Dicionário de símbolos: mitos, sonhos, costumes, gestos, formas, figuras, cores, números. Rio de Janeiro: José Olympio.

DERRIDA, Jacques (2002). O animal que logo sou (A seguir) Tradução de Fábio Landa. São Paulo: Editora Unesp.

EAGLETON, Terry (2006). Teoria da literatura: uma introdução. Tradução de Waltensir Dutra. São Paulo: Martins Fontes.

FRANCHETTI, Paulo (2008). O haicai no Brasil. Alea: Estudos Neolatinos, Rio de Janeiro, v. 10, n. 2, p. 256-269. https://doi.org/10.1590/S1517-106X2008000200007

» https://doi.org/10.1590/S1517-106X2008000200007

GARRARD, George (2004). Ecocriticism Nova York: Routledge.

GUIDA, Ângela Maria (2011). Literatura e estudos animais. Raído, Dourados, v. 5, n. 10, p. 287-296. Disponível em: https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/Raido/article/view/1342/988 Acesso em: 29 jun. 2023.

» https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/Raido/article/view/1342/988

KOPENAWA, Davi (2023). Urihi a In: ALBERT, Bruce; KOPENAWA, Davi. O espírito da floresta São Paulo: Companhia das Letras. p. 29-32.

KOPENAWA, Davi; ALBERT, Bruce (2015). A queda do céu: palavras de um xamã yanomami. Tradução de Beatriz Perrone-Moisés. São Paulo: Companhia das Letras.

KRENAK, Ailton (2020a). A vida não é útil São Paulo: Companhia das Letras.

KRENAK, Ailton (2020b). Ideias para adiar o fim do mundo São Paulo: Companhia das Letras.

KRENAK, Ailton (2023). Futuro ancestral São Paulo: Companhia das Letras.

LATOUR, Bruno (2020a). Diante de Gaia: oito conferências sobre a natureza no Antropoceno. Tradução de Maryalua Meyer. São Paulo: Ubu.

LATOUR, Bruno (2020b). Onde aterrar? Como se orientar politicamente no Antropoceno. Tradução de Marcela Vieira. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo.

LESTEL, Dominique (2001). L’origine animal de la culture Paris: Champs Essais.

MACIEL, Maria Esther (2011). Prólogo. In: MACIEL, Maria Esther (org.). Pensar / escrever o animal: ensaios de zoopoética e biopolítica. Florianópolis: Editora da UFSC. p. 7-9.

MACIEL, Maria Esther (2020). Zoopoéticas contemporâneas Lisboa: OCA.

MACIEL, Maria Esther (2023). Animalidades: zoopoética e os limites do humano. São Paulo: Instante.

MALAMUD, Randy (2003). Poetic animals and animal souls Nova York: Palgrave MacMillan.

MENDES, Maria do Carmo (2020). No princípio era a natureza: percursos da ecocrítica. Anthropocenica, Braga, v. 1, p. 91-104, 2020. https://doi.org/10.21814/anthropocenica.3100

» https://doi.org/10.21814/anthropocenica.3100

ODUM, Eugene Pleasants (2001). Fundamentos de ecologia Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.

PAZ, Octavio (2012). O arco e a lira Tradução de Ari Roitman e Paulina Wacht. São Paulo: Cosac Naify.

PERRONE-MOISÉS, Leyla (1998). Altas literaturas: escolha e valor da obra crítica de escritores modernos. São Paulo: Companhia das Letras.

SAVARY, Olga (2008). Anima Animalis: voz de bichos brasileiros. Caraguatatuba: LetraSelvagem.

SAVARY, Olga (2021). Coração subterrâneo: poemas escolhidos. São Paulo: Todavia.

SHOWALTER, Elaine (1994). A crítica feminista no território selvagem. Tradução de Deise Amaral. In: HOLLANDA, Heloisa Buarque de (org.). Tendências e impasses: o feminismo como crítica da cultura. Rio de Janeiro: Rocco. p. 23-57.

Publicado

2024-11-06

Cómo citar

Júlio César de Araújo, & Araújo, R. B. de. (2024). Nicho ecológico y nicho simbólico en los poemas animales de Olga Savary. Estudos De Literatura Brasileira Contemporânea, (72). Recuperado a partir de https://periodicos.unb.br/index.php/estudos/article/view/56042