Pandemia y temporalidad en “O tempo denso”, de Vera Lúcia de Oliveira

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DOI:

https://doi.org/10.1590/2316-40187302

Palabras clave:

pandemic; poetry; time; subjectivity.

Resumen

Se propone abordar la configuración de la temporalidad en nueve poemas que componen O tempo denso, escritos por Vera Lúcia de Oliveira (2022) durante el período de la pandemia de Covid-19, a saber: “é um tempo parado”; “lidar com o silêncio é ligá-lo a um poste de luz”; “há tempo sem dentro”; “o tempo parado pinga”; “seu pulso tinha dentro o ponteiro”; “quarentena”; “o relógio afere o que não existe”; “esse tempo despenca sobre nós”; y “fendia a noite com a lâmpada”. El objetivo es comprender la relación entre el sujeto lírico y este momento de interioridad, un volverse a uno mismo, provocado por el aislamiento social. Además de poeta, la autora es profesora de Literatura Portuguesa y Brasileña en el Departamento de Letras de la Università degli Studi di Perugia, Italia. Al traer el tema de la vida cotidiana, se puede ver el entrelazamiento de diferentes planos temporales, en los cuales el sujeto lírico produce conocimiento sobre la existencia en la búsqueda ininterrumpida del conocimiento de sí mismo. Abordar el concepto de tiempo siempre ha sido un arduo trabajo que filósofos como Platón, Aristóteles y San Agustín afrontaron con valentía. Entre los contemporáneos, se destaca Paul Ricoeur (1994), para quien la experiencia temporal presenta varias aporías que sólo se resuelven en el nivel de la subjetividad. Así, es posible observar que los poemas de Vera Lúcia de Oliveira (2022) sobre la temporalidad constitutiva del hombre sistematizarán los conflictos inherentes a una cotidianidad aburrida y devastadora impuesta por el período pandémico.

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Publicado

2024-11-06

Cómo citar

Martins de Souza Oliveira, G. (2024). Pandemia y temporalidad en “O tempo denso”, de Vera Lúcia de Oliveira. Estudos De Literatura Brasileira Contemporânea, (73). https://doi.org/10.1590/2316-40187302