Marcadas por la resistencia: los casos de las librerías Jinkings (PA) y Palmarinca (RS)

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DOI:

https://doi.org/10.1590/2316-40187005

Palabras clave:

librería; sistema literario; campo literario; Jinkings; Palmarinca

Resumen

Este artículo pretende analizar el papel de dos librerías que funcionaron durante la dictadura militar brasileña (1964-1985) y se convirtieron en puntos de resistencia contra el régimen autoritario. Jinkins fue fundada por Raimundo Jinkings en Belém, Pará, en 1965, y cerró 45 años después. El librero era un sindicalista activo y conocido en los círculos políticos por su postura de izquierdas, y transfirió este capital simbólico a la librería. Lejos, a unos cuatro mil kilómetros de distancia, en Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Rui Gonçalves abrió Palmarinca, que funcionó entre 1972 y 2020. La librería marcó la historia de la ciudad como espacio donde se podían encontrar obras marxistas no disponibles en otras librerías de la región, además de ser frecuentado por estudiantes, profesores y políticos que compartían las mismas convicciones políticas. El estudio mostró cómo cada librería hacía uso de un “repertorio”, concepto de Itamar Even-Zohar, para mantener el comercio de libros sin dañar su identificación política, además de actuar como factor activo de oposición contra el régimen militar.

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Publicado

2023-09-20

Cómo citar

Mollo, L. T. (2023). Marcadas por la resistencia: los casos de las librerías Jinkings (PA) y Palmarinca (RS). Estudos De Literatura Brasileira Contemporânea, (70), 1–12. https://doi.org/10.1590/2316-40187005

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