Fronteiras da alteridade: os animots de Milton Hatoum em Relato de um certo Oriente

Autores/as

  • Fábio Antônio Dias Leal Centro Universitário Ritter dos Reis (UniRitter)

DOI:

https://doi.org/10.1590/2316-40186508

Palabras clave:

Relato de un cierto Oriente, Milton Hatoum, animalidad, El animal que luego estoy si(gui)endo

Resumen

Publicada en 1989, la novela debut de Milton Hatoum, Relato de un cierto Oriente, está marcada por varias descentralizaciones que se revelan incluso en la trama de la obra. Este artículo tiene como objetivo examinar estas descentralidades, especialmente con respecto a la relación entre el entorno urbano y el entorno salvaje, como se representa en Manaus, el escenario del libro. En un examen en profundidad de las relaciones fronterizas, se investigará la relación entre humanos y animales, más específicamente, y la misma animalidad expresada en el trabajo. El episodio del arbusto humano, un personaje que tuvo lugar en el sexto capítulo de la novela de Hatoum y que suscitó controversias entre los críticos, se analizará desde una perspectiva que reconoce la importancia estructural del personaje y su integración adecuada en la obra. Finalmente, a la luz del pensamiento de Jacques Derrida, en su ensayo, El animal que luego estoy si(gui)endo, se propondrá un nuevo cuestionamiento de los límites de la individuación, que sugiere un enredo complejo entre los personajes y vuelve a las nociones de alteridad.

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Publicado

2022-07-27

Cómo citar

Dias Leal, F. A. . (2022). Fronteiras da alteridade: os animots de Milton Hatoum em Relato de um certo Oriente. Estudos De Literatura Brasileira Contemporânea, (65), 1–10. https://doi.org/10.1590/2316-40186508