Autobiografías trans: un levantamiento en formación

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.1590/2316-4018644

Palabras clave:

autobiografía, autoría trans, campo literario contemporáneo, Cuíerlombismo

Resumen

En este artículo, discuto la producción autobiográfica de autoría trans en el Brasil contemporáneo como estrategia de resistencia y organización. Se trata de una producción, según los criterios metodológicos establecidos, originada en 1982 y ampliada a partir de 2011, por lo que compone un universo de quince obras hasta el año 2019. Para discutir las autorrepresentaciones como instrumento radical de lucha y luto, las contextualizo en el campo literario contemporáneo que históricamente se confirma como transfóbico ya sea por representaciones estigmatizadas y estereotipadas de dicha identidad y/o ausencia, ya sea por la exclusión de personas trans de la instancia de la autoría. En busca de identificar las estrategias de resistencia y organización, propongo acceder a las obras seleccionadas mediante la analítica del cuíerlombismo aunque en distensiones. Con base en dicho abordaje cartográfico, subrayo el narrarse como un archivarse, lo cual permite tanto la formación, en el espacio literario, de una comunidad de afecto, como de constituirse como política y deber de memoria.

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Publicado

2021-11-07

Cómo citar

Aparecida Chaves, L. . (2021). Autobiografías trans: un levantamiento en formación. Estudos De Literatura Brasileira Contemporânea, (64), 1–15. https://doi.org/10.1590/2316-4018644