La reinvindicación del espacio urbano en E se eu fosse puta, de Amara Moira
DOI:
https://doi.org/10.1590/2316-4018619Palabras clave:
ciudad, homoerotismo, minorías, resistenciaResumen
Partimos del presupuesto que el relato autobiográfico E se eu fosse puta, de Amara Moira, corrobora en la comprensión de la estructura social como espacialidad en constante proceso de opresión y resistencia. A través de la actuación literaria políticamente comprometida, Amara Moira teje relatos autobiográficos que referencian colectividades históricamente segregadas, reivindicando legitimidad literaria y social. Creemos que notable representaciones del urbano presente en las escritas de si permite ordenar representaciones íntimas de la metrópoli, posibilitando entender, bajo una ótica socialmente demarcada, la constitución simbólica y cultural de los espacios. La metrópoli, así, se efectiva mientras campo que evidencia contradicciones sociales pungentes, de modo que su análisis y reflexión posibilita aprender notables configuraciones sociales. En ese entendimiento, al establecer relaciones entre espacio biográfico y espacio urbano, son resaltadas perspectivas a contrapelo, pues comprendemos el fenómeno literario en sus implicaciones sociales y políticas, proponiendo enfocar la obra de Amara Moira como elemento que, al defender la democratización de los espacios, privilegia el diálogo con alteridades sexualmente disidentes.
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