Amor, masculinidades y resistencia: una lectura queer

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.1590/2316-4018615

Palabras clave:

amor, heteronormatividad, literatura, masculinidad tóxica

Resumen

La extrañeza, lo anormal, las diversas expresiones de género y lo abyecto que caracterizan a queer, en la medida en que permiten nuevas perspectivas, sobre todo debido a la pluralidad de identidades que revelan, desafían la heteronormatividad, ponen en crisis la supuesta identidad masculina masculina y causan sospechar de las normas, órdenes y lo que les corresponde. Basado en la teoría queer, junto con estas posibilidades de pensamiento, el propósito de este artículo es presentar algunas reflexiones sobre la experiencia amorosa vivida por los adolescentes Camilo y Cosme, narrada en la novela O amor dos homens avulsos, del escritor Victor Heringer, publicada en 2016. La experiencia amorosa vivida entre los personajes, cuando se lee desde la perspectiva de la extrañeza queer, demuestra ser libertaria, a pesar de que enfrenta brutalidades resultantes de los prejuicios construidos y perpetrados por la lógica heteronormativa. El amor presente en la narrativa se toma como una práctica de resistencia a la hegemonía heterosexual, especialmente en un contexto político opresivo, y como una lucha contra la masculinidad tóxica, una fuente de deshumanización.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

AMARAL, Ana Luísa (2017). “Arder a palavra e outros incêndios”, de Ana Luísa Amaral. Porto, Portugal: ILCML. On-line. Disponível em: http://ilcml.com/arder-a-palavra-e-outros-incendios-de-ana-luisa-amaral/. Acesso em: 10 nov. 2019.

AMBRA, Pedro (2019). Do mito aos horizontes de desconstrução. Cult, São Paulo, ano 22, n. 242, p. 17-19, fev. (Dossiê Cartografias da masculinidade).

ANDRADE, Mario de (2013). Estâncias. In: ANDRADE, Mario de. Poesias completas Mario de Andrade: edição de texto apurado, anotada e acrescida de documentos por Tatiana Longo Figueiredo e Telê Ancona Lopez. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. p. 431-432.

BAUBÉROT, Arnaud (2013). A fábrica da virilidade. In: CORBIN, Alan; COURTINE, Jean-Jacques; VIGARELLO, Georges (Dir.). História da virilidade: 3. A virilidade em crise?. Tradução de Noéli Correia de Mello Sobrinho e Thiago de Abreu e Lima Florêncio. Petrópolis, RJ: Vozes. p. 185-238.

BUTLER, Judith (2000). Corpos que pesam: sobre os limites discursivos do “sexo”. In: LOURO, Guacira Lopes (Org.). O corpo educado: pedagogias da sexualidade. Tradução de Tomaz Tadeu da Silva. Belo Horizonte: Autêntica. p. 151-165.

BUTLER, Judith (2017). Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade. 15. ed. Tradução de Renato Aguiar. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.

CUNHA, Eduardo Leal (2019). A normalização das homossexualidades e os destinos do masculino. Cult, São Paulo, ano 22, n. 242, p. 25-27, fev. (Dossiê Cartografias da masculinidade).

FOUCAULT. Michel (2010). Os anormais: curso no Collège de France (1974-1975). Tradução de Eduardo Brandão. São Paulo: WMF Martins Fontes. (Coleção Obras de Michel Foucault).

HERINGER, Victor (2016). O amor dos homens avulsos. São Paulo: Companhia das Letras.

LAURETIS, Teresa de (1994). A tecnologia do gênero. In: HOLLANDA, Heloísa Buarque de. Tendências e impasses: o feminismo como crítica da cultura. Rio de Janeiro: Rocco.

LOURO, Guacira Lopes (2018). Um corpo estranho: ensaios sobre sexualidade e teoria queer. Belo Horizonte: Autêntica. (Argos).

LUGARINHO, Mário César (2012). Agenciamentos de gênero nas literaturas africanas de língua portuguesa: um caso caboverdiano. In: LUGARINHO, Mário César (Org.). Do inefável ao afável: ensaios sobre sexualidade, gênero e estudos queer. Manaus: EUA Edições. p. 75-86.

MISKOLCI, Richard (2017). Teoria queer: um aprendizado pelas diferenças. 3. ed. Belo Horizonte: Autêntica Editora; UFOP. (Cadernos da Diversidade, 6).

PRECIADO, Paul B. (2011) Multidões queer: notas para uma política dos “anormais”. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, v. 19, n. 1, p. 11, jan. Disponível em: https://bit.ly/2ZjDKGQ. Acesso em: 10 nov. 2019.

RICH, Adrienne (2010). Heterossexualidade compulsória e existência lésbica. Tradução de Carlos Guilherme do Valle. Bagoas, UFRN, n. 5, p. 17-44. Título original: Compulsory heterosexuality and lesbian existence. Disponível em: http://www.cchla.ufrn.br/bagoas/v04n05art01_rich.pdf. Acesso em: 10 nov. 2019.

SCOTT, Joan W. (1999). Experiência. In: SILVA, Alcione Leite da; LAGO, Mara Coelho de Souza; RAMOS, Tânia Regina Oliveira (Org.). Falas de gênero: teorias, análises, leituras. Florianópolis: Ed. Mulheres. p. 21-55.

SCOTT, Joan W (1998). A invisibilidade da experiência. Tradução de Lúcia Haddad. Projeto História, São Paulo, v. 16, set. Disponível em: https://revistas.pucsp.br/revph/article/view/11183. Acesso em: 20 nov. 2019.

SILVA, Leandro Soares da (2019). Victor Heringer - O amor dos homens avulsos. Estudos de Literatura Brasileira Contemporânea, Brasília, n. 56, e5624. Disponível em: https://bit.ly/3bHBPAV. Acesso em: 8 nov. 2019.

SPARGO, Tamsin (2017). Foucault e a teoria queer: seguido de Ágape e êxtase: orientações pós-seculares. Tradução de Heci Regina Candiani. Belo Horizonte: Autêntica. (Argos, 2).

Publicado

2020-11-22

Cómo citar

Bianca Rosina Mattia. (2020). Amor, masculinidades y resistencia: una lectura queer. Estudos De Literatura Brasileira Contemporânea, (61), 1–10. https://doi.org/10.1590/2316-4018615