El predominio de las memorias ante la novela en las narrativas respecto a la dictadura militar brasileña

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.1590/2316-40185813

Palabras clave:

dictadura militar brasileña, novela, historia, memorias

Resumen

Este artículo indaga sobre el gradual declive de las novelas sobre la dictadura militar brasileña (1964-1985) y la emergencia del género de las memorias, hasta tal punto de convertirse en la principal fuente histórica durante décadas, según el historiador Carlos Fico. Actualmente, las memorias siguem publicándose más que las novelas. Para explicar este fenómeno, se tendrán en cuenta teóricos como Merton, Russell, Avelar e Fico para sostener argumentos epistemológicos, literarios e históricos. El libro de memorias Viagem à luta armada (1996), de Carlos Eugênio Paz, servirá de estudio de caso. A lo largo de este artículo, se pretende demostrar que el predominio de las memorias se debe: a) a la noción de “privilegio epistemológico” con respecto a quienes sufrieron directamente el régimen; b) al temor de que la ficción no sea fidedigna a la construcción de las versiones sobre el pasado defendidas por distintos sectores de la sociedad. Este artículo cuestiona estas nociones.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

AVELAR, Alexandre de Sá (2012). História, tempo presente e testemunho: ainda em torno dos limites da representação. Revista Marcanan, Rio de Janeiro, v. 8, n. 8, p. 29-58.
CARDOSO, Lucileide (2012). Criações da memória ”“ Defensores e críticas da ditadura. Cruz das Almas: Editora da UFRB.
CATELA, Ludimila da Silva (2006). Presentación. In: POLLAK, Michael. Memória, olvido, silencio. La producción social de identidades frente a situaciones límite. La Plata: Al Margem. p. 9-15.
DALCASTAGNÈ, Regina (1996). O espaço da dor: o regime de 64 no romance brasileiro. Brasília: Editora da UnB.
FICO, Carlos (2004). Versões e controvérsias sobre 1964 e a ditadura militar. Revista Brasileira de História, São Paulo, v. 24, n. 47, p. 29-60.
FRANCO, Renato (1998a). Itinerário político do romance pós-64: A festa. São Paulo: Editora da Unesp.
FRANCO, Renato (1998b). O romance de resistência dos anos 70. In: INTERNATIONAL CONGRESS OF THE LATIN AMERICAN STUDIES ASSOCIATION (LASA), 21., 24 a 26 set. 1998, Chicago. Proceedings... Pittsburgh: LASA.
FRANCO, Renato (2015). Narrar o socialmente esquecido. Constelaciones: Revista de Teoría Crítica, n.7, dez., p. 202-221.
GABEIRA, Fernando (1979). O que é isso, companheiro? Rio de janeiro: Codecri.
GALVÃO, Walnice Nogueira (2014). Letras e artes: resistindo. Teoria e Debate, n. 122, 28 mar. On-line. Disponível em: https://bit.ly/2zo33Kt. Acesso em: 20 fev. 2018.
GINZBURG, Jaime (2001). Escritas da tortura. Diálogos Latinoamericanos, Aarhus, n. 3, p. 131-146.
KOLLERITZ, Fernando (2004). Testemunho, juízo político e história. Revista Brasileira de História, São Paulo, v. 24, n. 48, p.73-100.
LAUB, Dori (1995). Truth and testimony: the process and the struggle. In: CARUTH, C. (Org). Trauma. Explorations in memory. Baltimore: Johns Hopkins University Press. p. 61-75.
LEGEUNE, Philippe (1989). The autobiographical pact. On autobiography. Tradução de Katherine Leary, Minneapolis: University of Minnesota Press. p. 3-30.
LUNGARETTI, Celso (2005). Náufrago da utopia. São Paulo: Geração.
MATHIAS, Marcello Duarte (2001). Autobiografias e diários: a memória dos outros. Lisboa: Gótica. p. 163-202.
MERTON, Robert (1972). Insiders and outsiders: a chapter in the sociology of knowledge. American Journal of Sociology, v. 78, n. 1, p. 9-47.
NETO, Godofredo de Oliveira (2011). Amores exilados. Rio de Janeiro: Record.
PAZ, Carlos Eugênio (1996/2009). Viagem à luta armada: memórias da guerrilha. Rio de Janeiro: BestBolso.
PELLEGRINI, Tânia (1987). Gavetas vazias? Uma abordagem da narrativa brasileira dos anos 1970. 252 f. Dissertação (Mestrado em Teoria Literária) ”“ Universidade Estadual de Campinas, Campinas.
PHILLIPS, Mark Salber (2003). Relocating inwardness: historical distance and the transition from enlightenment to romantic historiography. PMLA, v. 118, n. 3, Special Issue: Imagining History, May, p. 436-449.
RIBEIRO, Maria Cláudia Badan (2005). Memória, história e sociedade: a contribuição da narrativa de Carlos Eugênio Paz. 283 f. Dissertação (Mestrado em Sociologia) ”“ Universidade Estadual de Campinas, Campinas.
RODRIGUES, Maria Fernanda (2011). Páginas do país passado a limpo. O Estado de S. Paulo, 26 nov. On-line. Disponível em: https://bit.ly/2ku5Myd. Acesso em: 20 fev. 2018.
RUIVO, Marina Silva (2005). Literatura e resistência: estudo comparado de Viagem à luta armada, de Carlos Eugênio Paz, e A geração da utopia, de Pepetela. 285 f. Dissertação (Mestrado em Letras) ”“ Universidade de São Paulo, São Paulo.
RUSSELL, Bertrand (1912/2001). Knowledge by acquaintence and knowledge by description. In: RUSSELL, Bertrand. The problems of philosophy. Oxford: Oxford University Press. p. 25-32.
RUSSELL, Bertrand (1918). Knowledge by acquaintance and knowledge by description. In: RUSSELL, Bertrand. Mysticism and logic and other essays. New York, London: Longmans, Green & Co. p. 209”“232.
SELIGMANN-SILVA, Márcio (2008). Narrar o trauma: a questão dos testemunhos de catástrofes históricas. Psicologia Clínica, Rio de Janeiro, v. 20, n. 1, p. 65-82.
TAPAJÓS, Renato (1977). Em câmara lenta. São Paulo: Alfa Omega.
TOZZI, Verónica (2012). The epistemic and moral role of testimony. History and Theory, v. 51, n. 1, p. 1-17.

Publicado

2019-10-30

Cómo citar

Borges, M. . (2019). El predominio de las memorias ante la novela en las narrativas respecto a la dictadura militar brasileña. Estudos De Literatura Brasileira Contemporânea, (58), 1–12. https://doi.org/10.1590/2316-40185813