Desnudando la narrativa: una poética felina (apuntamientos acerca de la alteridad)

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.1590/2316-4018565

Palabras clave:

animal, humano, frontera, alteridad

Resumen

Desde los estudios culturales, la interdisciplinaridad de las ciencias ha traído a la superficie temas como la cuestión del ser humano y/o animal. En ese espacio denominado estudios animales se adentraron investigadores como Jacques Derrida y J.M. Coetzee (escritos sobre el animal), Michel Foucault (locura y animalidad), Deleuze y Guattari (la noción del devenir animal), Peter Singer y Giorgio Agamben (abordajes bioéticos), Eduardo Viveiros de Castro (estudios etnológicos), Maria Ester Maciel (zoopoética), entre otros.  Estos estudios se justifican no sólo por las preocupaciones de orden ecológico, que se han intensificado actualmente, sino también por cierta curiosidad e interés por parte de los investigadores en lo que se refiere a nuestra relación con los otros seres y aún por una especie de crisis de lo humano, temas que han suscitado muchas discusiones entre el grupo de expertos. Desde la obra Las horas desnudas, de Lygia Fagundes Telles, estudiamos la construcción del lugar fronterizo entre lo humano y lo animal, en la novela y en la teoria acerca de los estudios animales. Se trata, por lo tanto, de un texto en el cual buscamos discutir el lugar de ese outro absoluto en nuestra sociedad.

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Publicado

2019-02-06

Cómo citar

da Conceição Tolentino, E., & Maria de Oliveira, L. (2019). Desnudando la narrativa: una poética felina (apuntamientos acerca de la alteridad). Estudos De Literatura Brasileira Contemporânea, (56), 1–11. https://doi.org/10.1590/2316-4018565