O povo que falta, nós já tínhamos: sobre escrita e perspectivismo

Autores/as

  • Adriana Bolite Frant Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio)

DOI:

https://doi.org/10.1590/2316-40185314

Resumen

A partir do clássico “Lição de escrita”, de Lévi-Strauss, e pelas releituras desse texto efetuadas por Derrida e Librandi-Rocha, este artigo busca pensar como o perspectivismo ameríndio se relaciona com a noção alargada de escrita proposta por Derrida e, ainda, com o ato de criação sugerido por Deleuze. A discussão prossegue pensando como a teoria literária ameríndia se relaciona com a máxima oswaldiana de que “só me interesso por aquilo que não é meu”, ou seja, compreende a literatura e a escrita como uma abertura para uma alteridade radical, um apelo ao “povo que falta”.

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Publicado

2017-12-27

Cómo citar

Frant, A. B. (2017). O povo que falta, nós já tínhamos: sobre escrita e perspectivismo. Estudos De Literatura Brasileira Contemporânea, (53), 329–341. https://doi.org/10.1590/2316-40185314