O paraíso não é aqui:
a violência contra a mulher em Tatiana Salem Levy
DOI:
https://doi.org/10.1590/2316-40184811Resumen
Este trabalho tem por objetivo analisar as representações das diferentes formas de violência contra a mulher no romance Paraíso (2014), da escritora brasileira Tatiana Salem Levy. Busca-se compreender e problematizar a representação da dor do outro e do posicionamento das mulheres diante de situações de violência no romance. Além disso, pretende-se observar se a representação da violência sofrida pelas personagens, tanto no espaço público quanto no espaço doméstico, contribui para uma crítica à violência contra a mulher, desconstruindo estereótipos de submissão e vitimização.
Descargas
Citas
DALCASTAGNÈ, Regina (2012). Literatura brasileira contemporânea: um território contestado. Vinhedo: Horizonte.
EAGLETON, Terry (2006). Teoria da literatura: uma introdução. São Paulo: Martins Fontes.
KOLODNY, Annette (1985). Dancing through the minefield: some observations on the Theory, Practice and Politics of a Feminist Literary Criticism. In: SHOWALTER, Elaine (Ed.). The new feminist criticism: essays on women, literature and theory. New York: Pantheon Books, p. 144-167.
LEVY, Tatiana Salem. Paraíso. São Paulo: Foz, 2015.
MIRANDA, Adelaide C. (2015) Memória e cidade na narrativa brasileira contemporânea de autoria feminina. In: DALCASTAGNÈ, Regina; LEAL, Virginia (Org.). Espaço e gênero na literatura brasileira contemporânea. Porto Alegre: Zouk, p. 85-115
OCKRENT, Christine (2011). O livro negro da condição das mulheres. Rio de Janeiro: Difel.
PATERSON, Janet M. (2007). Pensando o conceito de alteridade hoje. Aletria, Belo Horizonte, v. 16, p. 13-19, jul.-dez. Disponível em: <http://goo.gl/3V2ndP>. Acesso em: 8 jul. 2015.
RICOEUR, Paul (2010). Tempo e narrativa. Tomo 1. A intriga e a narrativa histórica. Tradução de Claudia Berliner. São Paulo: Martins Fontes.
SAFFIOTI, Heleieth I. B. (1999). Já se mete a colher em briga de marido e mulher. São Paulo em Perspectiva, São Paulo, v. 13, n. 4, out.-dez., p. 82-91. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/spp/v13n4/v13n4a08.pdf>. Acesso em: 8 jul. 2015.
SCHWAB, Beatriz; MEIRELES, Wilza (2014). Um soco na alma: relatos e análises sobre violência psicológica. Brasília: Logos 3.
SHOWALTER, Elaine (1994). A crítica feminista no território selvagem. In: HOLLANDA, Heloísa Buarque de (Org.). Tendências e impasses: o feminismo como crítica da cultura. Tradução de Deise Amaral. Rio de Janeiro: Rocco, p. 23-57.
SONTAG, Susan (2003). Diante da dor dos outros. São Paulo: Companhia das Letras.
THOMPSON, Zöe; GUNNE, Sorcha (2010). Feminism without borders: the potentials and pitfalls of re-theorizing rape. In THOMPSON, Zöe; GUNNE, Sorcha. Feminism, literature and rape narratives: violence and violations. New York: Routledge, p. 1-22.
YOUNG, Iris (1997). Gender as seriality: thinking about women as a social collective. In: YOUNG, Iris. Intersecting voices: dilemmas of gender, political philosophy and policy. Princeton: Princeton University Press, p. 12-37.
WALKER, Alice (2010). Overcoming speechlessness. New York: Seven Stories.
WAUGH, Patricia (1984). Metafiction: the theory and practice of self-conscious fiction. London and New York: Routledge.
WHO ”“ WORLD HEALTH ORGANIZATION (2014). The global status report on violence prevention 2014. Geneva: WHO. Disponível em: <http://goo.gl/B0JDtA>. Acesso em: 11 jun. 2015.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Los autores que publican en esta revista concuerdan con los siguientes términos:
a) Los (los) autores (s) conservan los derechos de autor y conceden a la revista el derecho de primera publicación, siendo el trabajo simultáneamente licenciado bajo la Licencia Creative Commons de Atribución-No Comercial 4.0, lo que permite compartir el trabajo con reconocimiento de la autoría del trabajo y publicación inicial en esta revista.
b) Los autores (a) tienen autorización para asumir contratos adicionales por separado, para distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicada en esta revista (por ejemplo, publicar en repositorio institucional o como capítulo de libro), con reconocimiento de autoría y reconocimiento publicación inicial en esta revista.
c) Los autores tienen permiso y se les anima a publicar y distribuir su trabajo en línea (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su página personal) después del proceso editorial, ya que esto puede generar cambios productivos, así como aumentar el impacto y la citación del trabajo publicado (ver el efecto del acceso libre).
d) Los (as) autores (as) de los trabajos aprobados autorizan la revista a, después de la publicación, ceder su contenido para reproducción en indexadores de contenido, bibliotecas virtuales y similares.
e) Los (as) autores (as) asumen que los textos sometidos a la publicación son de su creación original, responsabilizándose enteramente por su contenido en caso de eventual impugnación por parte de terceros.