A estratégia da revolta:

literatura marginal e construção da identidade

Authors

  • Ângela Dias

Abstract

Neste ensaio, pretendo testar o rendimento do conceito camuseano de revolta e de homem revoltado para pensar o estatuto político-existencial da literatura marginal, como movimento comprometido com a afirmação identitária das comunidades periféricas e engajado no seu autoreconhecimento como grupo, dotado de uma determinada cultura e de projetos coletivos. Além disso, a lógica interna do hibridismo inerente à linguagem heterogênea destes escritos balizará uma reflexão sobre a sua fatura estilística, a partir do contraponto entre o mero ecletismo e a tensão interna característica das mestiçagens criativas, segundo Serge Gruzinzki, em seu O pensamento mestiço.

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References

CAMUS, Albert. O homem revoltado. Trad. de Virgínia Motta. Lisboa: Edição Livros do Brasil, s/d.

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RODRIGUEZ, Benito Martinez. “Mutirões da palavra: literatura e vida comunitária nas periferias urbanas”. Estudos de Literatura Brasileira Contemporânea, nº. 22. Brasília, jul. /dez. 2003, pp. 47-61.

Published

2011-01-13

How to Cite

Dias, Ângela. (2011). A estratégia da revolta:: literatura marginal e construção da identidade. Estudos De Literatura Brasileira Contemporânea, (27), 11–21. Retrieved from https://periodicos.unb.br/index.php/estudos/article/view/9088

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