¿Qué critica la ecocrítica?: lol humano, lo no-humano y el sujeto ambiental

Autores/as

Palabras clave:

sujeto; humano; no-humano; agenciamiento

Resumen

Despertando un interés creciente en el campo de los estudios literarios, especialmente en la última década, la ecocrítica forma parte de un complejo campo de debates filosóficos, psicoanalíticos y antropológicos. Teniendo esto en cuenta, el presente estudio tiene como objetivo resaltar los presupuestos teóricos de la ecocrítica, con énfasis en el tema del sujeto y de la figura humana en la Modernidad. Desde esta perspectiva, inicialmente se busca demostrar cómo la filosofía de la metafísica moderna actuó en la producción del rostro humano, a través de un proceso de alterización de la naturaleza, que debería ser considerada como un objeto pasible de dominación. Por ello, la ecocrítica establece un contrapunto al modo en que diferentes discursividades habrían actuado en la conformación del rostro humano, lo que involucra desde las ciencias humanas hasta la propia literatura. Para llevar a cabo esta respuesta, los estudios ecocríticos han movilizado un instrumento conceptual que dialoga, con aproximaciones y distanciamientos, con los postulados desarrollados por la crítica del sujeto en el siglo XX. Así, este artículo parte de la idea de que dichos estudios, junto con la propia producción ficcional, han buscado pensar en posibilidades alternativas de subjetivación. La perspectiva de un sujeto ambiental, por tanto, parte del cuestionamiento de los abismos ontológicos entre lo humano y lo no-humano, para concebir una integración entre animal, vegetal y mineral.

Descargas

Citas

BALIBAR, Étienne (2005). Le structuralisme : une destitution du sujet? Revue de métaphysique et de morale, v. 1, n. 45. Disponível em: https://www.cairn.info/revue-de-metaphysique-et-de-morale-2005-1-page-5.htm Acesso em: 17 fev. 2024.

» https://www.cairn.info/revue-de-metaphysique-et-de-morale-2005-1-page-5.htm

CASTRO, Eduardo Viveiros de (2017). A inconstância da alma selvagem: e outros ensaios de antropologia. São Paulo: Ubu.

CASTRO, Eduardo Viveiros de (2020). Metafísicas canibais: Elementos para uma antropologia pós-estrutural. São Paulo: Ubu.

DAVID-MENARD, Monique (2022). A vontade das coisas: o animismo e os objetos. Tradução de Raquel Camargo. São Paulo: Ubu.

DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix (1973). O anti-édipo: capitalismo e esquizofrenia. Tradução Joana Moraes Varela e Manuel Maria Carrilho. Lisboa: Assírio e Alvim.

DERRIDA, Jacques (1991). “Eating Well,” or the Calculation of the Subject: An Interview with Jacques Derrida. In: DERRIDA, Jacques. Who comes after the subject? Nova York; Londres: Routledge. p. 96-119.

DOURADO, Autran (1977). Ópera dos mortos Rio de Janeiro: Difel.

DOURADO, Autran (2005). O meu mestre imaginário Rio de Janeiro: Rocco.

ERMARTH, Elizabeth (2001). Agency in discursive condition. History and Theory, v. 40, n. 4,p. 34-58.

ESPOSITO, Roberto (2019). Dois: a máquina da teologia política e o lugar do pensamento. Tradução de Henrique Burigo. Belo Horizonte: UFMG.

FOUCAULT, Michel (1978). História da loucura na idade clássica Tradução de José Teixeira Coelho Netto. São Paulo: Perspectiva.

FOUCAULT, Michel (1999). As palavras e as coisas: uma arqueologia das ciências humanas. Tradução de Salma Tannus Muchail. 8. ed. São Paulo: Martins Fontes.

FOUCAULT, Michel (2017). História da sexualidade: o cuidado de si. Tradução de Maria Thereza da Costa Albuquerque. Rio de Janeiro: Graal. v. 3.

FOUCAULT, Michel (2020a). História da sexualidade: a vontade de saber. Tradução de Maria Thereza da Costa Albuquerque. Rio de Janeiro: Graal.

FOUCAULT, Michel (2020b). História da sexualidade: as confissões da carne. Tradução de Heliana de Barros Conde Rodrigues. Rio de Janeiro: Paz e Terra. v. 4.

FOUCAULT, Michel (2020c). História da sexualidade: o uso dos prazeres. Tradução de Maria Thereza da Costa Albuquerque. Rio de Janeiro: Graal. v. 2.

FREUD, Sigmund (2010). O mal-estar na civilização. In: FREUD, Sigmund. Obras completas Tradução de Paulo César de Souza. São Paulo: Companhia das Letras. v. 18. p. 13-123.

FREUD, Sigmund (2012). Totem e tabu. In: FREUD, Sigmund. Obras completas Tradução de Paulo César de Souza. São Paulo: Companhia das Letras. v. 11.

HEIDEGGER, Martin (2002). O tempo da imagem do mundo. In: HEIDEGGER, Martin. Caminhos de floresta Tradução de Irene Borges et al. Coimbra: Calouste Gulbekian. p. 95-138.

HEISE, Ursula K. (2017). Comparative literature and the environmental humanities. In: HEISE, Ursula K. Futures of comparative literature: ACLA state of discipline report. Londres, Nova York: Routledge, 2017. p. 293-301.

KOPENAWA, Davi; ALBERT, Bruce (2015). A queda do céu: palavras de um xamã yanomami. Tradução de Beatriz-Perrone Moisés. São Paulo: Companhia das Letras.

LISPECTOR, Clarice (2020). A paixão segundo G. H. Rio de Janeiro: Rocco.

MANCUSO, Stefano (2019). Revolução das plantas Tradução de Regina Silva. São Paulo: Ubu.

ROSENFELD, Anatol (1974). Literatura e personagem. In: ROSENFELD, Anatol. A personagem de ficção São Paulo: Perspectiva. p. 9-51.

SARLO, Beatriz (2007). Tempo passado: cultura da memória e guinada subjetiva. Tradução de Rosa Freire d’Aguiar. São Paulo: Companhia das Letras; Belo Horizonte: UFMG.

SCHILLER, Friedrich (2002). A educação estética do homem Tradução de Roberto Schwarz e Márcio Suzuki. São Paulo: Iluminuras.

SCHLEGEL, Friedrich (1997). O dialeto dos fragmentos Tradução de Márcio Suzuki. São Paulo: Iluminuras.

SLOTERDIJK, Peter (2016). Esferas I: bolhas. Tradução de José Oscar de Almeida Marques. São Paulo: Estação Liberdade.

Publicado

2024-11-06

Cómo citar

Guimarães, J. A. (2024). ¿Qué critica la ecocrítica?: lol humano, lo no-humano y el sujeto ambiental. Estudos De Literatura Brasileira Contemporânea, (72). Recuperado a partir de https://periodicos.unb.br/index.php/estudos/article/view/56039