The reverse of the right to literature:

for a definition of indigenous literature

Authors

  • Tarsilla Couto de Britto Universidade Federal de Goiás (UFG)
  • Sinval Martins de Sousa Filho Universidade Federal de Goiás (UFG)
  • Gláucia Vieira Cândido Universidade Federal de Goiás (UFG)

DOI:

https://doi.org/10.1590/2316-4018537

Abstract

This paper discusses in a broad manner the contributions of indigenous people to the construction of the Brazilian literary canon through what is termed ‘Indigenous Literature’.  More specifically, the purpose of this text is to inquire into the right to and of an Indigenous Literature as part of the Brazilian as well as the international literary canon. Using primarily a bibliographical research methodology, the essay articulates some reflections on how the literary canon comes about in light of important aspects in the history of the Brazilian literature. These elements pertain to indigenous characters, Indianist literature and the elaboration of a national literary canon. The text highlights how autonomy serves as a criterion in the definition of canons and also describes the processes through which indigenous literature can attain recognition and inclusion into the literary canon. The results show how indigenous literature is being consolidated in the canon and reveal that the artistic and political potentials of this literature might be regarded as activities of self-representation of the identities of indigenous people and also as instruments for the denaturalization of sociocultural inequalities.

Downloads

Download data is not yet available.

References

ALCARAZ, Rita de Cassia Moser (2015). Programa Nacional Biblioteca da Escola e racismo institucional: debate e reflexão. In: CONGRESSO NACIONAL DE EDUCAÇÃO ”“ EDUCERE, 12., 26-29 out. 2015, Curitiba. Anais... Curitiba: PUC-PR. Disponível em: <http://educere.bruc.com.br/arquivo/pdf2015/16098_8547.pdf>. Acesso em: 8 fev. 2017.

ALENCAR, José de (1865/1976). Iracema. São Paulo: Ática.

BRASIL (1996). Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Disponível em: <https://goo.gl/oXee3>. Acesso em: 20 jan. 2017.

BRASIL (2014). Ministério da Educação. Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação. Edital PNBE Indígena 2014. Disponível em: <https://goo.gl/AoEMZ5>. Acesso em: 4 fev. 2017.

¬¬BRASIL (2015). Ministério da Educação. Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação. Edital PNBE Indígena 2015. Disponível em: <https://goo.gl/dpiAu3>. Acesso em 7 mar. 2017.

BRASIL. Ministério da Educação. Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação ”“ FNDE (2013). Edital PNBE Temático 2013. Brasília. Disponível em: <https://goo.gl/bzX9UT>. Acesso em: 8 mar. 2017.

CAMPOS, André (2014). Ditadura criou campos de concentração indígenas. Carta Maior, São Paulo, 2 abr. On-line. Disponível em: <https://goo.gl/VXjUmY>. Acesso em: 2 fev. 2017.

CANCLINI, Néstor García (1997). Culturas híbridas: estratégias para entrar e sair da modernidade. Tradução de Ana Regina Lessa e Heloísa Pezza Cintrão. São Paulo: Edusp.

CANDIDO, Antonio (2011). O direito à literatura. In: CANDIDO, Antonio. Vários escritos. 5. ed. Rio de Janeiro: Ouro sobre Azul. p. 171-193.

CASTRO, Eduardo Viveiros de (2012). “Só morto não tem outro”: reflexões antropológicas de Eduardo Viveiros de Castro. Blog A Casa de Vidro, Goiânia, 5 jun. On-line. Disponível em: <https://goo.gl/rKbWz7>. Acesso em: 3 fev. 2017.

DIAS, Antônio Gonçalves (1851). I Juca Pirama. In: GONÇALVES DIAS, Antônio. Últimos cantos: poesias. Rio de Janeiro: F. de Paula Brito.

DIEGUES, Douglas (2003). Dá gusto andar desnudo por estas selvas. Curitiba: Travessa dos Editores.

DUARTE, Eduardo de Assis (2017). Por um conceito de literatura afro-brasileira. Portal Literafro, Belo Horizonte. On-line. Disponível em: <http://150.164.100.248/literafro/data1/artigos/artigoeduardoassis2.pdf>. Acesso em: 6 set. 2017.

FRANCA, Aline; SILVEIRA, Naira Christofoletti (2014). A representação descritiva e a produção literária indígena brasileira. TransInformação, Campinas, v. 26, n. 1, p. 67-76. Disponível em: <https://goo.gl/zUMRJb>. Acesso em: 19 fev. 2017.

FRANCHETTI, Paulo (2007). Estudos de literatura brasileira e portuguesa. São Paulo: Ateliê.

GOLDEMBERG, Deborah; CUNHA, Rubelise da (2010). Literatura indígena contemporânea: o encontro das formas e dos conteúdos na poesia e prosa do I Sarau das Poéticas Indígenas. Espaço Ameríndio, Porto Alegre, v. 4, n. 1, p. 117-148. Disponível em: <https://goo.gl/gBdqT3>. Acesso em: 3 fev. 2017.

GRAÚNA, Graça (2012). Literatura indígena no Brasil contemporâneo e outras questões em aberto. Educação & Linguagem, São Bernardo do Campo, v. 15, n. 25, p. 266-276. Disponível em: <https://goo.gl/59zHQN>. Acesso em: 2 fev. 2017.

GRAÚNA, Graça (2013). Contrapontos da literatura indígena contemporânea no Brasil. Belo Horizonte: Mazza.

HAVELOCK, Eric A. (1996). Prefácio a Platão. Tradução de Enid Abreu Dobránzsky, Campinas: Papirus.

IBGE ”“ INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÃSTICA (2010). Os indígenas no censo demográfico 2010: primeiras considerações com base no quesito cor ou raça. In: IBGE ”“ INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÃSTICA. Censo Demográfico 2010. Rio de Janeiro.

JEKUPÉ, Olívio (2009). Literatura escrita pelos povos indígenas. São Paulo: Scortecci.

MUNDURUKU, Daniel (2006). Parece que foi ontem. Ilustração de Mauricio Negro. São Paulo: Global.

MUNDURUKU, Daniel (2013). Tales of the Amazon: how the Munduruku indians live. Groundwood Books.

NATALI, Marcos (2006). Além da literatura. Literatura e sociedade: Revista do Departamento de Teoria Literária e Literatura Comparada da USP, n. 9, p. 30-43.

NOVAIS, Carlos Augusto (2014). Literatura indígena. Glossário CEALE: termos de alfabetização, leitura e escrita para educadores. Disponível em: <https://goo.gl/8StVRZ>. Acesso em: 7 mar. 2017.

PREZIA, Benedito (2014). E o mundo virou mar... ”“ Mito do povo tupinambá. Ilustração de Lolla Angelucci. Rio Branco: Richmond Educação.

SILVA, Beatriz Carretta Corrêa da (2013). Relatório final de consultoria. Projeto CNE/UNESCO 914BRA1136.3: desenvolvimento, aprimoramento e consolidação de uma educação nacional de qualidade ”“ Ensino de história e cultura dos povos indígenas. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Brasília. Disponível em: <https://goo.gl/6YCKGL>. Acesso em: 3 fev. 2017.

SILVA, Maria da Penha da (2010). A temática indígena no currículo escolar à luz da Lei 11.645/2008. Cadernos de Pesquisa, São Luís, v. 17, n. 2, maio/ago. Disponível em: <https://goo.gl/AbosjR>. Acesso em: 20 fev. 2017.

SOUSA FILHO, Sinval Martins de (2016). Os processos formais e não formais de saberes e práticas dos Akwén-Xerente (Jê) na escola indígena. In: ORTIZ-PREUSS, Elena; COUTO; Elza K. K. N. do; RAMOS, Rui Manuel (Org.). Múltiplos olhares em linguística e linguística aplicada. Campinas: Pontes. p. 121-134.

SOUZA, Roberto Acízelo de (1995). Teoria da literatura. São Paulo: Ática.

THIÉL, Janice Cristine (2016). Dez obras para conhecer a literatura indígena. Carta Educação, São Paulo, 14 jan. 2016. Disponível em: <https://goo.gl/sR7hoC>. Acesso em: 19 fev. 2017.

Published

2017-12-27

How to Cite

Britto, T. C. de, Sousa Filho, S. M. de, & Cândido, G. V. (2017). The reverse of the right to literature:: for a definition of indigenous literature. Estudos De Literatura Brasileira Contemporânea, (53), 177–197. https://doi.org/10.1590/2316-4018537