Abdias do Nascimento y Manuel Zapata Olivella:
intelectuales del siglo XX en el sendero de la discursividad ancestral yoruba y bantú
DOI:
https://doi.org/10.1590/2316-40184410Resumo
En este ensayo planteamos el texto literario como un espacio de re-escritura de las tradiciones yorubas y bantúes como fuerza motriz creadora de un discurso literario. Las voces africanas en las Américas aparecen recuperadas en un modelo estético diferente del hegemónico. Como ejemplo de eso, se propone describir las obras: Sortilégio II: mistério negro de Zumbi redivivo (1979), de Abdias do Nascimento (1914-2011), y Changó, el gran putas (1983), de Manuel Zapata Olivella (1920-2004). Los autores de estas obras, como intelectuales, se posicionan como insurrectos, como conscientes de las voces heterogéneas que habitan el mundo afrolatino y ponen esas voces como parte de la estética de sus textos. Así, los intelectuales afrolatinos proponen una escritura de la ancestralidad afro con propósitos estéticos y políticos en la tradición literaria latinoamericana.
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