Reorientando a identidade nacional em Native speaker, de Chang-rae Lee, e O sol se põe em São Paulo, de Bernardo Carvalho
DOI:
https://doi.org/10.1590/2316-4018449Resumo
Uma leitura comparativa entre os romances Native speaker (1995), do escritor norte-americano Chang-rae Lee, e O sol se põe em São Paulo (2007), de Bernardo Carvalho, permite uma reavaliação da construção das identidades minoritárias presentes nas duas megalópoles americanas de Nova York e São Paulo. Os enredos dos dois romances são marcados por uma crise de identidade vivida por um homem, descendente de imigrantes asiáticos (da Coreia num caso e do Japão no outro), que procura negociar sua identidade americana (falando em termos hemisféricos) em termos da origem e língua de sua família. Contudo, apesar das ansiedades parecidas sobre a assimilação presentes nos dois romances, ambos revelam diferenças significativas em relação à s formas como os Estados Unidos e o Brasil responderam à s diferenças culturais ao mesmo tempo que desafiam os mitos nacionais de inclusão e pertencer.
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