Retórica subalterna em Graciela Huinao e Conceição Evaristo através da metáfora da voz
DOI:
https://doi.org/10.1590.2316-40186501Palavras-chave:
Retórica subalterna, oralidade, Graciela Huinao, Conceição EvaristoResumo
Na presente análise, nós propomos abordar os poemas Walinto de Graciela Huinao e Poemas da recordação e outros movimentos de Conceição Evaristo, na perspectiva da retórica subalterna, entendendo isso como evidência das metáforas que subvertem o discurso colonizador. De acordo com isso, vinculamos as obras de Huinao e Evaristo por meio da metáfora da voz, que nós afirmamos configurar o espaço comum de abertura com o outro, como eco, ressonância e/ou grito, textualizando a preeminência conotativa das culturas orais e concepções contemporâneas de subjetividades múltiplas e plurais.
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