O testemunho oblíquo em O que os cegos estão sonhando?, de Noemi Jaffe, e Maus, de Art Spiegelman
DOI:
https://doi.org/10.1590/10.1590/2316-40185515Resumo
Este artigo desenvolve uma análise comparativa das obras O que os cegos estão sonhando?, de Noemi Jaffe, e Maus, de Art Spiegelman. O exame crítico empreendido visa colocar em discussão algumas semelhanças no processo de construção da autoria nestes dois livros ”“ particularmente no que se refere à autorrepresentação do drama dos filhos de sobreviventes dos campos de concentração nazistas ”“ e no modo como estes relatos de segunda geração assumem a forma de um testemunho oblíquo, ao mesmo tempo prolongamento de e ruptura com os testemunhos dos pais-sobreviventes. Recorre-se, entre outras referências, à s ideias de Márcio Seligmann-Silva (2013) e Giorgio Agamben (2014) a respeito da produção testemunhal e à s discussões de Jeanne Marie Gagnebin (2014) sobre memória e esquecimento após Auschwitz.
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Referências
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