Paisagens (des)montáveis de técnicos primitivos:

Torres-García, Rego Monteiro, Osman Lins

Autores

  • Ana Luiza Andrade Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

DOI:

https://doi.org/10.1590/2316-40184913

Resumo

Nos cruzamentos entre a literatura e as primeiras paisagens artísticas das Américas, a partir de Frans Post e dentro da concepção da Filosofia da paisagem, de Georg Simmel, busca-se pensar as pontes entre as paisagens de avião em Flávio de Carvalho, Torres-García e Tristão de Ataíde, articulando-as aos poemas de Luis Aranha sobre o voo de avião e sobre paisagens recifenses “do alto” cabralinos, resgatando pontos em comum com as cidades de Vicente do Rego Monteiro, Brennand e Osman Lins enquanto técnicos primitivos (Sarlo, 1992), para observar jogos desmontáveis, geométricos, deslocamentos distantes e próximos no poema e, em específico, no romance Avalovara, na representação novelesca de uma modernidade tardia. Olhar pré-cinemático.

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Publicado

10/31/2016

Como Citar

Andrade, A. L. (2016). Paisagens (des)montáveis de técnicos primitivos:: Torres-García, Rego Monteiro, Osman Lins. Estudos De Literatura Brasileira Contemporânea, (49), 251–274. https://doi.org/10.1590/2316-40184913