Fitossociologia e representações gráficas: análise da estrutura florística de algumas parcelas da Floresta Nacional Mário Xavier – Seropédica – RJ

Karine Bueno Vargas; João Victor  da Rosa Rodrigues; Anna Luiza  de Sousa Oliveira

doi:10.26512/2236-56562023e44077

Autores

Karine Bueno Vargas a:1:{s:5:"pt_BR";s:70:"Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro/Departamento de Geografia";}
João Victor da Rosa Rodrigues Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro/Departamento de Geografia https://orcid.org/0000-0002-5886-9396
Anna Luiza de Sousa Oliveira Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro/Departamento de Engenharia Florestal https://orcid.org/0000-0002-8164-2982

DOI:

https://doi.org/10.26512/2236-56562023e44077

Palavras-chave:

biogeografia, pirâmide de vegetação, perfil fitofisionômico, unidade de conservação, fitogeografia.

Resumo

A Floresta Nacional Mário Xavier (Flona MX) é uma Unidade de Conservação (UC) localizada no município de Seropédica, Região Metropolitana do Estado do Rio de Janeiro. É a única Floresta Nacional do Estado, e tem grande importância para a conservação da biota local, abrigando espécies endêmicas da fauna, como também oferece inúmeros serviços ecossistêmicos, já que ocupa uma área de 283.794 km², estando inserida no domínio do Bioma da Mata Atlântica. A presente pesquisa, objetivou-se compreender as diferentes estruturações da vegetação presente na Flona MX, utilizando a fitossociologia como parâmetro de análise florística, e as representações gráficas, como pirâmides de vegetação e perfis fitofisionômicos como técnica para a caracterização em perfil da vegetação. A análise em campo consistiu na aplicação da metodologia de Braun-Blanquet (1979) e Bertrand (1966), a qual ajudou a fornecer indicadores de sociabilidade, abundância-dominância, grau de cobertura e estratificação vegetal do local do estudo, assim como informações quali-quantitativas para as representações gráficas da vegetação. Ao longo do transecto, foi possível observar um número significativo de espécies exóticas, bem como, a heterogeneidade e boa estruturação da vegetação, porém, com números baixos de espécies nativas do Bioma Mata Atlântica. Foi verificado ainda um elevado número de espécies invasoras, sendo algumas prejudiciais ao desenvolvimento de outras espécies, havendo necessidade de inserção de novas espécies nativas para maior diversidade florística local. Portanto, esta pesquisa fornece informações qualitativas e quantitativas que associadas a análise fitossociológica são importantes para o entendimento do comportamento ecológico vegetacional, servindo de subsídio para trabalhos de gestão ambiental e manejo florestal, bem como, trazendo modelos de representação gráfica de vegetação em estudos florísticos.

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