A BACIA HIDROGRÁFICA COMO CENÁRIO DE CONFLITO E COOPERAÇÃO

Autores/as

  • Fernando Ferraz Malta Report Sustentabilidade

Palabras clave:

Comitês De Bacia, Gestão Hídrica, Bacia Hidrográfica, Teoria dos Jogos

Resumen

Esse trabalho analisa a bacia hidrográfi ca como espaço de confl ito e cooperação, demonstrando como o confl ito ante a escassez hídrica atual ou iminente é constantemente o resultado da (falta de) interação entre os atores. Relata, ainda, a “disputa” pelo uso da água ante a lógica da interdependência água-energia-alimento e argumenta, a partir de uma análise da Teoria dos Jogos, que a disputa é consequência da falta de diálogo e de expectativas diferentes entre os atores. Por fim, demonstra como esses gaps podem ser, e já são, superados a partir da ação estatal institucionalizada e/ ou da vontade política de atores com capacidade de agência.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

ABERS, R.; KECK, M. (2004) Comitês de Bacia no Brasil: uma aborda política no estudo da participação social. Revista Brasileira de Estudos Urbanos e Regionais, v. 6, n. 1. p. 55-68

ANA. (2014) Conjuntura dos Recursos Hídricos. 105p.

BARRELLA, W. E. A. (2001) As relações entre as matas ciliares, os rios e os peixes. In: RODRIGUES, R. R.; LEITÃO FILHO, H. F. Matas ciliares: conservação e recuperação. 320p.

BIESEK, C. (2014) O estágio de implantação dos comitês de bacias hidrográfi cas no Estado de Santa Catarina. Jus Navigandi. In: http://jus.com.br/artigos/29361/oestagio-de-implantacao-dos-comites-de-bacias-hidrografi cas-no-estado-de-santacatarina.

CAMPOS, V. N. D. O. (2008) Participação e Descentralização na Gestão das Águas no Brasil: Tempo. 4° Encontro da Anppas. 12p.

CARDOSO, M. L. D. M. (2003) Desafi os e Potencialidades de Comitês de Bacias Hidrográfi cas. Ciência e Cultura, São Paulo, v. 55, n. 4. p. 40-41

CHEW, I. M. L.; TAN, R. R.; YEE, D. C. F.; CHIU, A. S. F. (2009) Game theory approach to the analysis of inter-plant water integration in an eco-industrial park. Journal of Cleaner Production, n. 17, p. 1611-1619.

HARDIN, G. (1968) The tragedy of commons. Science, v. 162, p. 1243-1248.

JACOBI, P. (2000) Políticas sociais e ampliação da cidadania. São Paulo: FGV. 156p.

LOAICIGA, H. A. (2004) Analytic game-theoretic approach to groundwater extraction. Journal of Hidrology, n. 297, p. 22-33.

MADANI, K. (2010) Game theory and water resources. Journal of Hidrology, n. 381, p. 225-238.

MYERSON, R. (1991) Game Theory: analysis of confl ict. Harvard University Press. 600p.

OECD. (2012) OECD Environmental Outlook to 2050: The Consequences of Inaction. 353p.

PACIFIC INSTITUTE & VOX GLOBAL. (2014) Bridging Concern with Action: Are US Companies Prepared for Looming Water Challenges? 45p.

RAUBER, D.; CRUZ, J. C. (2013) Gestão de Recursos Hídricos: uma abordagem sobre os Comitês de Bacia Hidrográfi ca. Revista Paranaensa de Desenvolvimento, Curitiba, v. 34, n. 125, p. 123-140.

REGO, V. V. B. S. (2010) Cidadania e participação no Comitê de Bacia Hidrográfi ca dos Rios Macaé das Ostras. Boletim do Observatório Ambiental Alberto Ribeiro Lamego, Campos, v. 4, n. 2, p. 117-138.

WBCSD. (2013) Business Guide to Water Valuation. 80p.

Publicado

2022-01-21

Cómo citar

Ferraz Malta, F. . (2022). A BACIA HIDROGRÁFICA COMO CENÁRIO DE CONFLITO E COOPERAÇÃO. Revista Espacio Y Geografía, 20(1), 69–97. Recuperado a partir de https://periodicos.unb.br/index.php/espacoegeografia/article/view/40103

Número

Sección

Articulo