DISTRIBUIÇÃO DE INCÊNDIOS FLORESTAIS NO DISTRITO FEDERAL EM FUNÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS DO CLIMA E DA DENSIDADE POPULACIONAL NO PERÍODO ENTRE 2002 E 2006
DOI:
https://doi.org/10.26512/2236-56562011e39940Palavras-chave:
Incêndio florestal, Demografia, ClimaResumo
Todos os anos o Distrito Federal sofre com os incêndios florestais, que são mais números no período da seca, dificultando os trabalhos de combate pelos órgãos competentes. Os incêndios florestais causam impactos negativos na sociedade e no meio ambiente. Nesse sentido, é importante produzir conhecimento a respeito dos fatores desencadeadores dos incêndios para encontrar formas mais eficazes de prevenção e combate a tal problema. Este trabalho teve como objetivo compreender o comportamento dos incêndios florestais no Distrito Federal, levando em consideração alguns aspectos demográficos e climáticos da região. Verificou-se que o fator climático foi condicionante para o aumento do número das ocorrências de incêndios florestais no período de 2002 a 2006, e que existiu certo grau de correlação entre fatores como o tamanho da população, área, densidade demográfica, e a quantidade de ocorrências de incêndios nas Regiões Administrativas do DF. Com os resultados da pesquisa puderam ser mapeadas regiões de concentração de incêndios florestais, e o período do ano em que elas mais ocorreram.
Downloads
Referências
AB’SÁBER, A. N. (2003). Os domínios de natureza no Brasil: potencialidades paisagísticas. São Paulo: Ateliê Editora.
ANDREOTTI, J. L. S. (2003). Fundamentos de estatística e geoestatística. São Leopoldo: Editora UNISINOS.
BRASIL. (1989). Decreto lei nº 97.635 de 10 de abril de 1989. Código Florestal. Diário oficial da republica federativa do Brasil. Brasília, DF. 12 abril. 1989. Disponível em: http://www2.camara.gov.br/legin/fed/decret/1989/decreto-97635-10-abril-1989-448279-publicacao-1-pe.html acessado em: 09 ago. 2010
CORRÊA, S. de C. (2007). A influência dos sistemas climáticos sobre os incêndios florestais: estudo de caso: evento de incêndio ocorrido em setembro de 2005 no Jardim Botânico de Brasília. 85 f. : il. Dissertação (Mestrado em Geografia)-Universidade de Brasília, Brasília.
GDF - Defesa Civil do Distrito Federal. (2010). Queimadas: a vida pede socorro. Disponível em: http://www.defesacivil.df.gov.br/003/00301009.asp?ttCD_CHAVE=65554 Acessado em 14 ago. 2010.
GDF SEMARH. (2004). Caderno técnico: prevenção e combate aos incêndios florestais em Unidades de Conservação. Brasília: Athalaia Gráfica e Editora.
HENRIQUES, R. P. B. (2005). Influência da história, solo e fogo na distribuição da dinâmica das fitofisionomias no bioma dos cerrados. In: SACRIOT, A. FELFILI- FAG, J.M, SOUSA e SILVA, J. C. (Org.). Ecologia, conservação e biodiversidade do Cerrado. 1. ed. Brasília: Ministério do Meio Ambiente, p. 75-105.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA - IBGE. (2000). Censo Demográfico 2000 – Resultado do universo. Disponível em: http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/censo2000/tabelagrandes_regioes211.shtm Acessado em 15 nov. 2010
KLINK. C. A. & MACHADO, R. B. (2005). A conservação do Cerrado brasileiro. Megadiversidade, 1(2): 47-155.
MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE (MMA), IBAMA/PREVFOGO. Perfil dos Incêndios Florestais Acompanhados Pelo IBAMA 2009. Disponível em: <http://www.ibama.gov.br/documentos/relatorios-de-atividades-anuais-do-prevfogo> Acessado em 21. Out. 2011
MORAES, M. V. R. (1993) Dinâmica do meio ambiente no Distrito Federal. In: PINTO, M. N. (Org.). Cerrado: caracterização, ocupação e perspectivas. 2° edição. Brasília: Editora Universidade de Brasília. p. 543-563.
NILTON, C. F.; MERLO, D. A. & MEDEIROS, M. B. de. (2006). Ocorrência de incêndios florestais no Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, Goiás. Ciência Florestal, 16 (2): 153-161.
NUNES, J. R. S. (2005). Um novo índice de perigo de incêndios florestais para o Estado do Paraná – Brasil. 150 f. Tese (Doutorado em Engenharia Florestal) - Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2005.
POMIANOSKI, D. J. ; DEDECEK, R. A. & MONTOYA, L. J. (2006). Perdas de solo e água no sistema agroflorestal da bracatinga( Mimosa scabrellaBentham) em diferentes declividades e manejos. In: MONTOYA, R. J.; RIBASKI, J. & MACHADO, A. M. B. (Org.). Sistemas Agroflorestais e Desenvolvimento com Proteção Ambiental - práticas e tecnologias desenvolvidas. 1 ed. Colombo, PR: Embrapa Florestas, v. 1, p. 119-133.
Prevfogo/IBAMA. (2010) Queima controlada, o que é? Disponível em: < http:// www.ibama.gov.br/prevfogo/o-que-e/> acessado em: 25 jun. 2010.
PYNE, S. J. (1984). Wildland fire: fire management in the United States. New York: Wiley & Sons, 769p.
SOARES, R. V. (1998). Desempenho da “Fórmula de Monte Alegre”: índice brasileiro de perigo de incêndios florestais. Cerne, 4(1): 87-99.
STEINKE. E. T. (2004). Considerações sobre variabilidade e mudanças climáticas no Distrito Federal, suas repercussões nos recursos hídricos e informações ao grande público. 201p. Tese. (Doutorado em Ecologia) Universidade de Brasília. Instituto de Biologia. Departamento de Ecologia. Brasília.
WHITE, B. L. A. (2010). Incêndios florestais no Parque Nacional Serra de Itabaiana – Sergipe. 142f. Dissertação (Mestrado em Desenvolvimento e Meio Ambiente) – Programa Regional em Desenvolvimento e Meio Ambiente, Universidade Federal de Sergipe, São Cristóvão.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.