ANÁLISE DA DISTRIBUIÇÃO DO DENGUE NO DISTRITO FEDERAL

Autores

  • Rafael de Castro Catão Programa de Pós-Graduação em Geografia, Faculdade de Ciências e Tecnologia, Univ Estadual Paulista
  • Renato Fontes Guimarães Departamento de Geografia, Universidade de Brasília
  • Osmar Abílio de Carvalho Júnior Departamento de Geografia, Universidade de Brasília.
  • Roberto Arnaldo Trancoso Gomes Departamento de Geografia, Universidade de Brasília.

DOI:

https://doi.org/10.26512/2236-56562009e39844

Palavras-chave:

Dengue, Espaço Geográfico, Geografia da Saúde

Resumo

O dengue é um dos maiores problemas de saúde pública na atualidade. A atual configuração do dengue no mundo é decorrente das transformações advindas do pós-guerra em todo mundo como a intensificação do fluxo de pessoas e bens, a urbanização desordenada nos países pobres e o declínio da saúde pública nesses países. No Brasil, essa doença re-emergiu na década de 1980, depois de quase 60 anos sem nenhum caso em território nacional. Desde sua re-emergência em território nacional essa doença tem-se difundido por vários estados, chegando ao Distrito Federal em 1991, e produzindo casos autóctones em 1997. Sua distribuição no Distrito Federal é desigual, havendo persistência e taxas mais altas em locais sem infra-estrutura. Dentro deste contexto o objetivo deste trabalho é o de analisar a distribuição do dengue no Distrito Federal.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

BRASIL (2007). Balanço: Dengue Janeiro a Julho de 2007. Ministério da Saúde, Secretária de Vigilância em Saúde: Brasília.

FUNASA (2001). Dengue: instruções para pessoal de combate ao vetor: manual de normas técnicas. 3 ed. Brasília: Ministério da Saúde.

GOVERNO do Distrito Federal, Secretaria de Estado de Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde (2004). Relatório Epidemiológico, Agravos de Notificação Compulsória. Brasília: GDF/SVS.

GOVERNO do Distrito Federal, Secretaria de Estado de Desenvolvimento Urbano e Habitação (2006). Diagnostico Preliminar dos Parcelamentos Urbanos Informais no Distrito Federal. Brasília: GDF/SEDUMA.

GUBLER, D. J. (1998). Dengue and Dengue Hemorrhagic Fever. In: Clinical Microbiology Reviews, Philadelphia, v. 3, n.11. p.480-496.

IBGE (2000). Censo Demográfico do Brasil – Resultado do Universo. Rio de Janeiro: IBGE.

ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. (2007). Dengue and Dengue Hemorrhagic Fever, Fact Sheet n° 117. Disponível em: <http://www.who.int/mediacentre/factshee ts/fs117/en/print.html>. Acesso em 22 agosto 2007.

PONTES, R. J. S.; RUFFINO-NETTO, A. (1994). Dengue em localidade urbana da região sudeste do Brasil: aspectos epidemiológicos. Revista de Saúde Pública, São Paulo, v.28 n.3, p.218-227.

SANT’ANNA NETO, J. L. (2001). Por uma Geografia do Clima: Antecedentes históricos, paradigmas contemporâneos e uma nova razão para o conhecimento. Revista Terra Livre, São Paulo, n.17, p.49-62.

SANTOS, M. (2004). Natureza do Espaço, Técnica e Tempo. Razão e Emoção. 4.ed. São Paulo: Edusp, p.388.

SIQUEIRA, J. B. Jr.; MARTELLI, C. M. T.; COELHO, G. E.; SIMPLÍCIO, A. C. R.; HATCH, D. L. (2005). Dengue and Dengue Hemorrhagic Fever, Brazil, 1981–2002. Emergening Infectious Diseases, [serial on the Internet] Available from http://www.cdc.gov/ ncidod/EID/vol11no01/03-1091.htm

TAUIL, P, L. (2001). Urbanização e ecologia do dengue. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, vol. 17 (Suplemento):99-102.

TAUIL, P, L. (2002). Aspectos críticos do controle do dengue no Brasil. Cadernos de. Saúde Pública, Rio de Janeiro, v.18, n.3, p.867-871.

TEIXEIRA, M. G.; BARRETO, M. L.; GUERRA, Z. (1999). Epidemiologia e medidas de Prevenção do Dengue. Informe Epidemiológico do SUS, Brasília, v.8, n.4, p. 5-33.

Downloads

Publicado

01/21/2022

Como Citar

de Castro Catão, R. ., Fontes Guimarães, R. ., Abílio de Carvalho Júnior, O., & Trancoso Gomes, . R. A. . (2022). ANÁLISE DA DISTRIBUIÇÃO DO DENGUE NO DISTRITO FEDERAL. Revista Espaço E Geografia, 12(1), 81–103. https://doi.org/10.26512/2236-56562009e39844

Edição

Seção

Artigos