ABRANGÊNCIA DAS UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE: A PERCEPÇÃO DA COMUNIDADE NOS BAIRROS UNIVERSO E PINHEIROS NO MUNICÍPIO DE MARINGÁ-PR. – 2001 A 2005
DOI:
https://doi.org/10.26512/2236-56562007e39806Palavras-chave:
saúde, território, percepção, Programa Saúde da FamíliaResumo
Este trabalho constitui-se em uma investigação sobre os territórios áreas de abrangência das unidades básicas de saúde a partir da percepção da comunidade usuária. Com a aplicação de um questionário misto diretamente à população pôde-se avaliar que as áreas de abrangência pré-estabelecidas pelas equipes de saúde para atuação do Programa Saúde da Família, não atendem a todos os bairros adscritos. As áreas coerentes para as atuais localizações dos Núcleos Integrados de Saúde (NIS) são determinadas naturalmente pela acessibilidade da população, que também contribuiu para a identificação de barreiras geográficas existentes nos trajetos aos serviços, bem como, de deficiências existentes nos bairros. Concluímos com esta pesquisa ser fundamental a participação popular das comunidades na execução de projetos dessa natureza, no sentido de implementar estratégias baseadas no cotidiano vivido pelos próprios atores sociais, na busca de melhores condições de atendimento por parte dos setores de saúde.
Downloads
Referências
BONNES-DOBROWOLNY, M.; SECCHIAROLLI, G. (1983) Complessitá dell’ambiente urbano e rappresentazioni cognitive degli abitanti: verso um’analisi multidimensionale delle cognizione dell’ambiente urbano romano. Roma: Instituto di Psicologia Del Consiglio Nazionale delle Ricerche.
CADASTRAMENTO ÚNICO-GOVERNO FEDERAL. (2004) Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à fome. Brasília: In: BARONI, A. C. et al. (Orgs.). Atlas Social de Maringá: caracterização socioeconômica da pobreza. Maringá: Clichetec. CASTELLO, L. (1986) A contextualização do projeto ambiental: um exercício metodológico. In: CASTELLO, L. et al. Investigação de diretrizes para um projeto ambiental. Porto Alegre: MAB:UNESCO:PROPUR:Ed. UFRS.
CERASI, M. (1970) La lectura del ambiente. Buenos Aires: Infinito, 1970.
DALLABRIDA, V. R. (1999) Novos paradigmas para o desenvolvimento regional. Disponível em: <http://www.dge.uem.br//geonotas/vol3-1/dala.html>. Acesso em: 25 jul. 2005.
DE CERTEAU, M. (1985) Teoria e método no estudo das práticas cotidianas. In: SZMRECSANY, M. (Org.). Cotidiano, cultura popular e planejamento urbano. São Paulo: Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Universidade de São Paulo. Mimeo.
DEL RIO, V. (1990) Introdução ao desenho urbano no processo de planejamento. São Paulo: Pini.
DEL RIO, V.; OLIVEIRA, L. de. (1999) Percepção ambiental: a experiência brasileira. 2. ed. São Paulo: Studio Nobel.
GERARDI, L. H.O.; SILVA, B. C. N. (1981) Quantificação em Geografia. São Paulo: DIFEL.
HARTZ, Z. M. A. (2000) Pesquisa em avaliação da atenção básica: a necessária complementação do monitoramento. Divulgação em saúde para debate, Rio de Janeiro. In: ANDRADE, S. M. et al. (Org.). Bases de Saúde Coletiva. Londrina: Ed. da UEL. n. 21, p. 29-35.
KOHLSDORF, M. E. (1988) Manual de técnicas de apreensão do espaço urbano. Brasília: Ed. da UnB. Mimeografado. KOHLSDORF, M. E. (1999) Brasília em três escalas de percepção. In: DEL RIO, V.; OLIVEIRA, L. DE. (Org.). Percepção ambiental: a experiência brasileira. 2. ed. São Paulo: Studio Nobel.
MARINGÁ. (2003) Prefeitura do Município de Maringá. Centro de Informação em Saúde (CIS). Sistema de Informação de Atenção Básica (SIAB). Relatório.
PEREHOUSKEI, N. A. (2001) Estudo das áreas de abrangência das Unidades Básicas de Saúde do município de Maringá. 80p. Monografia (Bacharelado em Geografia)- Departamento de Geografia. Universidade Estadual de Maringá, 2001.
RABEY, M. (1982) La antropologia y el sistema ambiental. Separata de ambiente, Buenos Aires, n. 15.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
