ASSOCIAÇÃO DO PROCESSAMENTO DIGITAL DE IMAGENS AO USO DE PARÂMETROS MORFOMÉTRICOS NA DEFINIÇÃO DE UNIDADES DE PAISAGEM DA BACIA DO RIO CORRENTE - BA

Autores

  • Evandro Klen Panquestor UnB - Universidade de Brasília - Departamento de Geografia
  • Osmar Abílio de Carvalho Júnior INPE - Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais
  • Laiza Rodrigues Leal UnB - Universidade de Brasília - Departamento de Geografia
  • Adriana Carvalho de Andrade UnB - Universidade de Brasília - Departamento de Geografia
  • Éder de Souza Martins Embrapa/CPAC - Centro de Pesquisa Agropecuária dos Cerrados
  • Renato Fontes Guimarães UnB - Universidade de Brasília - Departamento de Geografia

DOI:

https://doi.org/10.26512/2236-56562002e39699

Palavras-chave:

Morfometria, Modelo Digital de Terreno, Unidades de Paisagem

Resumo

A análise dos parâmetros morfométricos pelo emprego de técnicas de Processamento Digital de Imagens (PDI) e Sistema de Informação Geográfica (SIG) constitui um instrumento adequado para análise ambiental, pois fornece uma visão integrada da paisagem dentro de um ambiente computacional. A compartimentação geomorfológica neste ambiente auxilia o diagnóstico ambiental e estudos para a realocação das atividades humanas. Neste contexto, o presente estudo tem por objetivo fazer uma compartimentação geomorfológica na bacia do rio Corrente/BA, definindo critérios de utilização da área conforme a dinâmica natural. Inicialmente confeccionou-se o Modelo Digital de Terreno (MDT) da bacia do rio Corrente a partir de 23 cartas topográficas (1:100 000) em formato digital. As cartas foram interpoladas pelo método TOPOGRID do programa ArcInfo. A partir do MDT foram gerados os mapas morfométricos de declividade, direção de fluxo e área de contribuição da bacia. Os mapas foram contrapostos a partir da análise de gráficos de dispersão e emprego de técnicas de processamento digital de imagens (composições coloridas e manipulação de contraste). Isto possibilitou a definição de padrões geomorfológicos distintos, que podem auxiliar a formulação de prognósticos para a definição de diretrizes para o uso do solo.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Aronoff, S. (1989). Geographical Information Systems: a management perspective, Ottawa, WDI Publications, 295p.

Crosta, A. P. (1992). Processamento Digital de Imagens de Sensoriamento Remoto. IG/ UNICAMP, São Paulo 170p.

Guerra, A. J. T. & Cunha, S. B. (1994). Geomorfologia uma Atualização de Bases e Conceitos, Bertrand Brasil, Rio de Janeiro, 388p.

IBGE. (1994). Diagnóstico da qualidade ambiental da bacia do rio São Francisco: subbacias do Oeste Baiano e Sobradinho/Primeira Divisão de Gociências do Nordeste.

IBGE, Rio de Janeiro, 111p.

Medeiros, J. S. (1999). Bancos de Dados Geográficos e Redes Neurais Artificiais: tecnologias de apoio à gestão do território. USP, São Paulo, 207p.

Odum, E. P. (1995). Ecologia. Guanabara, Rio de Janeiro 434p.

PLANVASF - Plano Diretor para o Desenvolvimento do Vale do São Francisco. (1989). Progrrama para o Desenvolvimento da Irrigação, 1989-2000 / Plano Diretor para o Desenvolvimento do Vale do São Francisco. Brasília. 203p.

Downloads

Publicado

01/21/2022

Como Citar

Klen Panquestor, E., Abílio de Carvalho Júnior, O., Rodrigues Leal, L., Carvalho de Andrade, A., de Souza Martins, Éder, & Fontes Guimarães, R. (2022). ASSOCIAÇÃO DO PROCESSAMENTO DIGITAL DE IMAGENS AO USO DE PARÂMETROS MORFOMÉTRICOS NA DEFINIÇÃO DE UNIDADES DE PAISAGEM DA BACIA DO RIO CORRENTE - BA. Revista Espaço E Geografia, 5(1), 87–99. https://doi.org/10.26512/2236-56562002e39699

Edição

Seção

Artigos