As práticas religiosas em O pagador de promessas sob a perspectiva da ADE

Autores

  • Michelly Jacinto Lima Luiz Universidade Federal de Goiás

Palavras-chave:

Práticas religiosas. Violência e sagrado. Valorização da vida.

Resumo

Este artigo tem como objetivo analisar as práticas religiosas apresentadas no livro “O Pagador de Promessas” da a perspectiva da Análise do Discurso Ecológica, mostrando como são geradoras de conflitos, sendo assim as causas do sofrimento e da morte no enredo. O “Pagador de Promessas” é uma obra literária escrita em 1960 pelo dramaturgo Dias Gomes, que tem por cenário a cidade de Fortaleza da década de 60, que retrata a história de Zé do Burro um homem simples que faz uma promessa a Santa Barbara de carregar uma cruz tão pesada quanto a de Jesus se a santa curar seu burro de estimação. Durante a narrativa fica visível que todo o conflito é causado pelas práticas segregacionistas realizadas pelo padre contra o personagem principal e até mesmo contra o candomblé.  A Análise do Discurso Ecológica utilizada foi proposta por Couto. Basicamente, a ADE se baseia nos conceitos de valorização da vida e de luta contra o sofrimento evitável, da perspectiva da ideologia da vida.

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Biografia do Autor

Michelly Jacinto Lima Luiz, Universidade Federal de Goiás

Mestranda em Linguística pelo Programa de Pós-Graduação em Letras e Linguística da Universidade Federal de Goiás (2016-2018). Graduada em Letras-Português, também, pela Universidade Federal de Goiás (2009-2012). Elabora pesquisas com ênfase na Antropologia do Imaginário, Análise do Discurso e também Ecolinguística. Pesquisadora do Núcleo de Estudos de Imaginário e Ecolinguística (NELIM).

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Publicado

2017-02-10

Como Citar

Luiz, M. J. L. (2017). As práticas religiosas em O pagador de promessas sob a perspectiva da ADE. Ecolinguística: Revista Brasileira De Ecologia E Linguagem (ECO-REBEL), 3(1), 84–95. Recuperado de https://periodicos.unb.br/index.php/erbel/article/view/10739

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Seção

Artigos