Environmental policies for greenwashing: agency in Argentina’s climate law
Résumé
Discursos sobre questões ambientais têm aparecido sob diversas formas desde a publicação do Relatório Brundtland. Muitas das manifestções discursivas nele apresentadas ainda podem ser vistas nos discursos atuais. Alshelm & Hultman (2015) qualificam esses discursos dominantes como fatalismo industrial. Nos países em que o capitalismo não foi adotado integralmente, o fatalismo industrial se combina com elementos locais e apresenta novas facetas. No caso da Argentina os discursos industriais são sempre relacionados a agricomida e criação de animais, situação que pode ser vista em diversos tipos de discursos. O objetivo deste ensaio é analisar a representação industrial em duas leis nacionais que regulamentam esses assuntos localmente: A Lei Ambiental Geral n. 25675 e a Lei de Educação Ambiental Integral n. 27621. Adotamos o arcabouço teórico da Análise do Discurso Crítica, sobreudo o modelo de Hodge & Kress (1993) para processos e participantes bem como Lakoff (2004, 2010) para a análise de frames. Nossa hipótese de trabalho é a de que os dois textos permitem algum tipo de ação (agency) pelos participantes engajados em frames específicos.
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