Quels fondements pour une écologie des langues?
Palabras clave:
Ecologia das línguas; espécie; modelo gravitacional; evolução.Resumen
O objetivo deste artigo é procurar por um fundamento teórico para a ecologia das línguas, utilizando conceitos de Darwin como “origem”, “evolução” e “seleção natural”. Mas, foi a teoria do caos que me inspirou a propor o “modelo gravitacional” para explicar a relação entre as línguas, ligadas entre si por meio dos bilíngues, como uma língua gravitando em torno da outra. O inglês seria uma língua “hiper-central”, em torno da qual gravitam línguas “super-centrais”, como francês, espanhol, árabe e chinês. Em torno de uma língua super-central como o francês, gravitariam línguas “centrais” como o bambará, o bretão, o alsaciano etc. Em torno de uma língua central como o bambará gravitariam línguas “periféricas”, tais ocmo o tamasheq, o peul, o songhay e o dogon. Em cada nível há um bilinguismo horizontal (línguas do mesmo nível) bilinguismo vertical (domínio da própria língua e da que lhe é superior). Há também a adaptação (aclimatação) das línguas transplantadas, pois precisam ser veículo de comunicação em um novo meio, exatamente como acontece com as espécies que migram.
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