Agro é pop, o agro-é-tóxico: Análise ecodiscursiva da campamha publicitária o “Agro é tudo”

Autores/as

  • Samuel de Sousa Silva Universidade Federal de Mato Grosso do Sul – UFMS

Palabras clave:

Relações Ecossistêmicas. Práticas produtivas ecológicas. Silenciamento discursivo.

Resumen

Neste trabalho analisaremos as relações ecossistêmicas entre as operações econômicas estabelecidas pelos grandes conglomerados agropecuários e os seus discursos midiáticos veiculados pela fundação Roberto Marinho. O material de análise serão algumas peças publicitárias veiculadas na TV Globo com o slogan: “O Agro é Pop, O Agro é Tech, O Agro é Tudo” e suas reverberações por meio de alguns memes veiculados nas redes sociais em que se defende o agronegócio demonstrando-o como o responsável por produzir os alimentos que chegam nas mesas do povo brasileiro. Nessa análise procuraremos evidenciar os silenciamentos em relação às operações concretas do agronegócio nas suas campanhas publicitárias, utilizando para esse fim a Análise do discurso de linha francesa por meio dos seus conceitos de dito/não dito e equivoco da língua. E a partir da Análise do discurso ecossistêmica demonstrar a não correspondência das práticas e do modelo estruturante do agronegócio a uma Visão de Mundo Ecológica (VEM), assim como um descompasso entre um discurso publicitário que apresenta o agronegócio como uma atividade sustentável e as suas práticas produtivas voltadas para o mercado de commodities.

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Publicado

2024-08-28

Cómo citar

Silva, S. de S. (2024). Agro é pop, o agro-é-tóxico: Análise ecodiscursiva da campamha publicitária o “Agro é tudo” . Ecolinguística: Revista Brasileira De Ecologia E Linguagem (ECO-REBEL), 10(2), 68–80. Recuperado a partir de https://periodicos.unb.br/index.php/erbel/article/view/55330

Número

Sección

Artigos